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BNDES analisa desembolso acima de R$150 bi em 2012

Segundo presidente do banco, também há negociações com o Tesouro para liberação de aportes adicionais no meio do ano

Por Da Redação
22 Maio 2012, 10h26

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está avaliando a possibilidade de desembolsos acima de 150 bilhões de reais em 2012, segundo afirmou o presidente da instituição, Luciano Coutinho, nesta terça-feira.

O banco também está tratando com o Tesouro sobre a liberação de aportes para reforçar o caixa a partir de meados do ano, disse Coutinho.

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“Temos entendimentos com o Tesouro e a partir de meados do ano vamos precisar ir reforçando (o caixa). Estamos em entendimentos… certamente precisaremos do volume suplementar de suporte ao longo desse ano para cumprirmos em torno de 150 bilhões (de reais) em desembolsos”, disse Coutinho a jornalistas.

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“Estamos em uma faixa que faria de 145 bilhões a 150 e poucos bilhões de reais, que corresponde ao conjunto de projetos que já temos em carteira”, acrescentou.

Crescimento – A possiblidade de novos desembolsos do BNDES seria mais uma medida do governo para estimular o crédito e consequentemente a economia

Preocupado com a possibilidade de crescer abaixo do esperado em 2012, o Ministério da Fazenda anunciou nesta segunda-feira um pacote de medidas para aquecer o consumo e combater os efeitos da crise financeira internacional.

Entre as medidas, que beneficiam o setor automotivo e a produção de bens de capital, está uma redução de até sete pontos porcentuais do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a venda de carros. As medidas valem até 31 de agosto.

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A segunda parte do pacote trata de incentivos à aquisição e à exportação de bens de capital. O BNDES vai reduzir as taxas de juros cobradas no pré-embarque de empresas exportadoras (9% para 8% ao ano), as taxas cobradas para aquisição de máquinas e equipamentos por empresas (de 7,3% para 5,5% ao ano) e as taxas cobradas por participantes do programa Pró-Engenharia (de 6,5% para 5,5%).

“As medidas são o resultado de um compromisso assumido entre o setor privado, o setor produtor e o setor financeiro. Cada um deles se juntou e nos unimos para estabelecer medidas para que cada um desse a sua contribuição no sentido de reduzir o custo dos produtos”, disse Mantega.

PIB – Apesar do pacote, o ministro Mantega admitiu que o Produto Interno Bruto (PIB) dificilmente crescerá em 2012 os 4,5% previstos pelo governo. “É mais difícil agora crescer 4,5% no ano como um todo. Porém, a aceleração da economia virá, porque nós tomamos várias medidas que demoram a fazer efeito”, disse ele. Nesta segunda-feira, um novo relatório divulgado pelo Banco Central mostrou que a perspectiva dos economistas para o resultado do PIB caiu ainda mais e chegou a 3,09%.

(Com agência Reuters)

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