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BMG negocia compra dos 51% que o BTG detém no Banco Pan

Primeira oferta feita pelo BMG, que considerava o valor de mercado do banco, foi considerada baixa na avaliação dos sócios do BTG, segundo fontes de mercado

Por Da Redação
15 dez 2015, 11h36

O BTG Pactual negocia com o BMG, focado em crédito consignado, o controle do Banco Pan (ex-Panamericano), conforme duas fontes de mercado ouvidas pela Agência Estado. O banco já teria feito uma proposta e agora disputa o ativo com outros dois interessados. A primeira oferta feita pelo BMG, que considerava o valor de mercado do banco, foi considerada baixa na avaliação dos sócios do BTG. O banco de André Esteves, preso desde o fim de novembro, detém 51% das ações ordinárias do Pan, cujo valor de mercado é de 614 milhões de reais.

Com 49% das ações ordinárias do banco, a Caixa Econômica Federal foi procurada apenas para fornecer informações para o processo de venda, mas não teria interesse em adquirir a totalidade das ações do banco, conforme fonte. Embora seja natural compradora, seu interesse é que o banco continue sendo uma instituição privada.

O Pan encerrou setembro com 26,4 bilhões de reais em ativos e patrimônio líquido de 3,6 bilhões de reais. Seu lucro líquido chegou a 44,3 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo registrado no mesmo período de 2014. O banco atua no financiamento de veículos, crédito consignado, pessoal e consórcios.

Uma das linhas de negócios do Pan que poderia interessar ao BMG é a de cartões de crédito consignado. A plataforma se originou da compra dos direitos creditórios da carteira do Cruzeiro do Sul, liquidado pelo Banco Central. O BMG tem joint venture com o Itaú Unibanco em crédito consignado, mas que não contempla a operação de cartões.

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Um dos impasses desta negociação é a dívida com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Quando adquiriu o Pan, em 2011, o BTG desembolsou 450 milhões de reais e assumiu a dívida com o Fundo. O valor atualizado estaria em 4 bilhões de reais. Como precisa de recursos no curto prazo e a dívida é de longo prazo, o BTG poderia aceitar permanecer com a exposição no Fundo e em troca vender logo sua fatia no Pan.

Em resposta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BTG disse que vem sendo procurado por interessados em diversos de seus ativos, mas que especificamente em relação ao Banco Pan e ao suíço BSI, não houve a assinatura de qualquer documento de uma potencial transação.

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(Com Estadão Conteúdo)

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