BM&FBovespa opera em queda e dólar sobe

Principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa cai 1,20%, a 48.232 pontos, enquanto dólar ultrapassa R$ 2,25

Por Da Redação
24 jul 2013, 16h24

Ações de empresas X, Vale e Petrobras caem e puxam índice para baixo (Reinaldo Canato/VEJA)

A BM&FBovespa caía 1,36% no início da tarde de quarta-feira, aos 48.154 pontos (14h55), enquanto o dólar subia 1,45% a 2,2546 reais na venda. As ações da MMX, mineradora de Eike Batista, lideram as perdas da bolsa brasileira nesta tarde, com queda de 4,79%, a 1,59 real por papel.

Nem mesmo as especulações de que fundos e empresas estariam interessadas em comprar a companhia foram suficientes para animar a sessão da empresa. Os papéis da LLX, braço de logística, e da OGX, de petróleo, ambas também do grupo EBX de Eike, também estão entre as maiores quedas: – 4% (0,96 real cada) e – 3,70% (0,25 real), respectivamente.

As blue chips Vale e Petrobras também ajudam a dar um tom de mau-humor à sessão, ao caírem 1,34% (ON; cotada a 31,59 reais) e 1,74% (ON; cotada a 15,82 reais), respectivamente. Os títulos preferenciais de ambas também estão em baixa de 1,18% (Vale) e 1,22% (Petrobras).

No mercado de capitais, as ações da Oi foram destaque. Os papéis preferenciais (sem direito a voto) e ordinários (com direito a voto) chegaram a cair mais de 5% no início do pregão, com o anúncio de que a companhia não vai pagar dividendos em agosto devido a sua alta alavancagem, mas se recuperaram e lideram as altas do índice. Os papeis ON estavam, por volta de 14h50, cotados a 4,85 reais, avanço de 5,21%, enquanto os PN subiam 4,09%, cotados a 4,58 reais.

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Em comunicado, a Oi explica que sua alavancagem ultrapassou o limite de três vezes o índice Dívida Líquida / EBITDA previsto na Política de Remuneração aos Acionistas de 17 de abril de 2012. “Em vista disso, não foi observada essa condição, considerada essencial para a companhia, para se efetuar o pagamento dos dividendos aos acionistas no mês de agosto”, diz o Fato Relevante.

Nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também anunciou aumento para 6% da taxa de desemprego no país, enquanto dados de desempenho econômico da Europa e EUA vieram bons.