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Bernanke já ficou no cargo mais do que queria, diz Obama

Presidente americano surpreendeu ao indicar que o líder do banco central americano, Ben Bernanke, deixe o cargo no fim de janeiro

Por Da Redação
18 jun 2013, 10h25

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, surpreendeu ao mercado ao afirmar no fim desta segunda-feira que Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, já está no cargo mais tempo do que ele havia planejado originalmente. A afirmação se deu quando perguntado em um programa televisivo se Bernanke seria nomeado novamente, o que deu a entender que pode estar procurando um novo presidente para o Fed. O mandato de Bernanke termina no fim de janeiro.

Embora tenha expressado apoio ao papel de Bernanke como um “parceiro excepcional” nos esforços para afastar a crise econômica, Obama disse que o presidente do Fed “já ficou muito mais tempo do que ele queria ou que ele deveria”, mas não entrou em detalhes sobre quem entraria em seu lugar.

“Ele (Bernanke) tem sido um parceiro excelente, juntamente com a Casa Branca, para nos ajudar a nos recuperar, com muito mais força do que, por exemplo, os nossos parceiros europeus, do que poderia ter sido uma crise econômica de proporções épicas”, disse Obama. O presidente americano também comparou Bernanke ao diretor do FBI, polícia federal americana, Robert Mueller, que concordou em ficar dois anos a mais do que havia planejado e que está para deixar o cargo nos próximos meses.

Acredita-se que Obama está considerando um número de especialistas monetários para o cargo, incluindo a vice-presidente do Fed, Janet Yellen, o ex-assessor de Obama e Bill Clinton, Lawrence Summers, e o ex-secretário do Tesouro, Timothy Geithner.

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Mas o anúncio sobre a sucessão no Fed deve ocorrer apenas nos últimos meses do ano, para dar tempo ao Senado de aprovar o indicado de Obama antes do final do mandato de Bernanke.

Leia mais: Economia dos EUA avança lentamente, aponta Fed

Aperto monetário pode frear recuperação dos EUA, diz Bernanke

Obama disse, ainda, que a economia se recuperou em relação a pior fase da crise, mas, agora, a questão está em como garantir que os EUA superem problemas estruturais que, caso continuem, podem levá-los ao status de segunda classe.

Questionado sobre suas recentes reuniões com o novo presidente chinês, Xi Jinping, o presidente americano afirmou que o líder passou mais confiança e solidez do que alguns líderes no passado. Contudo, ele disse que os EUA continuam a pressionar a China sobre uma série de questões e que o país asiático insiste, em algumas questões, a não se preocupar com as grandes dificuldades ou problemas, que os acaba deixando para os EUA. Já em outras, ele diz que a China está tentando assumir um papel maior no cenário mundial.”Você não pode ser as duas coisas”, disse.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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