Bebê real poderá render US$ 400 mi à economia britânica
A família real britânica se uniu aos varejistas na oferta de produtos de bebê para marcar a chegada do herdeiro real
Por Da Redação
17 jun 2013, 17h53
De botinhas para crianças com as cores da bandeira inglesa a pijamas com os dizeres ‘Nascido para Reinar’, a família real britânica se uniu aos varejistas na oferta de produtos de bebê para marcar a chegada do herdeiro real. Analistas estimam que a febre em torno do nascimento do bebê real pode estimular a economia com até 240 milhões de libras (380 milhões de dólares).
Um pijama feito como se fosse o uniforme da guarda real é um dos produtos à venda nas lojas do palácio pelo Royal Collection Trust (Fundo da Coleção Real), que usa toda a renda para a manutenção dos palácios reais.
O príncipe Charles, o futuro avô, vende sapatos para bebês feitos a mão por meio de uma loja em sua residência de campo Highgrove, enquanto os avós maternos, Carole e Michael Middleton, acrescentaram uma série de produtos de bebê em seu negócio de itens de festa.
Joshua Bamfield, diretor do Centro para Pesquisa do Varejo (CRR), estimou que a chegada do bebê, em julho, poderia acrescentar mais de 240 milhões de libras à economia britânica. “Essa é uma notícia boa e realmente não há um lado ruim. Com o nascimento em julho, as pessoas terão tempo para se envolver, e isso significa gasto adicional”, disse Bamfield depois da divulgação do relatório do CRR nesta segunda-feira.
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O nascimento do bebê real, que será o terceiro na linha do trono depois do príncipe Charles e do príncipe William, é o último de uma série de eventos reais e esportivos na Grã-Bretanha. O príncipe William se casou com Kate Middleton em abril de 2011 e a rainha Elizabeth marcou seu Jubileu de Diamante em junho do ano passado. Os Jogos Olímpicos de Londres no ano passado também estimularam o barulho em torno do novo herdeiro.
Richard Cope, diretor de tendências na firma de pesquisa de mercado Mintel, espera que o filho do duque e da duquesa de Cambridge tenha um impacto positivo no gasto do consumidor, que subiu apenas 0,1% entre janeiro e março deste ano. “Acho que a maior oportunidade comercial será com os turistas”, disse Cope, destacando um aumento de 13% na chegada de turistas em abril.
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