Bancários aceitam reajuste de 10% e encerram greve

Paralisação durou 21 dias; categoria retorna ao trabalho nesta terça-feira com aumento salarial acima da inflação

Por Da Redação
26 out 2015, 20h20

Sindicato dos Bancários de Curitiba e região faz colagem de adesivos da greve na fachada da agência do Bradesco, em Curitiba (PR) (Joka Madruga/Estadão Conteúdo)

Depois de os bancos oferecerem reajuste salarial de 10%, os bancários decidiram nesta segunda-feira encerrar a greve, que se estendeu por 21 dias, informou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A decisão foi tomada em assembleia realizada na capital paulista com a participação de cerca de 6 mil trabalhadores, de acordo com o sindicato. A categoria volta ao trabalho nesta terça-feira.

O reajuste de 10% representa ganho real de 0,11% e também é válido para a participação nos lucros e resultados (PLR). Além disso, a proposta dos bancos inclui abono de 72% dos dias em que houve paralisação e aumento de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação, que hoje são de 572 reais e 431,16 reais, respectivamente.

Os bancários entraram em greve após cinco rodadas de negociações sem sucesso. Inicialmente, os bancos ofereceram reajuste de 5,5%, sob a justificativa de que essa era a projeção para a inflação nos próximos 12 meses. A proposta chegou a ser ampliada para 7,5% e, depois, para 8,75%, mas as duas foram rejeitadas pelos trabalhadores. Na última sexta-feira passada, os bancos chegaram aos 10% acatados pelos bancários.

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(Com Estadão Conteúdo)