Azul deve interromper rotas e cortar até 700 funcionários, diz jornal
Companhia aérea nega possíveis demissões, mas diz que permanência em alguns destinos depende do Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional
A companhia aérea Azul deve cortar voos em 12 destinos brasileiros e demitir até 700 funcionários com o objetivo de reduzir custos operacionais, informou a coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta quarta-feira no jornal Folha de S. Paulo. Segundo a colunista, cada uma dessas 12 cidades emprega 30 pessoas.
A queda de passageiros e a alta do dólar são os principais motivos para a contenção, de acordo com o jornal. Enquanto o fluxo de passageiros que viaja a negócios caiu 30%, o combustível das aeronaves é negociado nos valores da moeda americana, que acumula valorização de cerca de 35% ante o real nos últimos seis meses.
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Segundo o jornal, David Neeleman, fundador da companhia, e Antonoaldo Neves, presidente da Azul, estiveram nesta terça-feira em Brasília com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), para comunicar o enxugamento em curso.
Em nota, a companhia diz que a notícia sobre as possíveis demissões não procede, mas esclarece que “sua permanência em algumas cidades depende da implementação do Plano de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR)”. “Caso não ocorra, a companhia não descarta a saída de alguns mercados”, diz a Azul.
(Da redação)