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Auxílio-desemprego nos EUA tem maior nível em 8 meses

Em abril, cerca de 474 mil pessoas pediram o benefício ao governo

Por Da Redação
5 Maio 2011, 13h34

As demissões sazonais em Nova York, que somaram 25 mil pedidos, e o início de um programa de benefícios em Oregon, podem ser os motivos do aumento

O número de norte-americanos pedindo auxílio-desemprego atingiu o maior nível em oito meses na semana passada. Foram 43 mil pedidos a mais em abril, totalizando 474 mil com ajuste sazonal, informou o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos nesta quinta-feira. É o maior patamar desde meados de agosto de 2010. Economistas previam uma queda para 410 mil.

Soma-se a isso a desaceleração do crescimento da produtividade dos EUA no primeiro trimestre, abatendo as perspectivas de uma economia que mostra dificuldades para ganhar velocidade. O departamento revelou que a produtividade aumentou à taxa anual de 1,6%, ante um crescimento de 2,9% no quarto trimestre do ano passado.

Contratação deve diminuir – Os dados de auxílio-desemprego ficam fora do período pesquisado para o relatório do governo sobre a geração de empregos em abril, que será divulgado nesta sexta-feira. A estimativa é de que a economia dos EUA tenha aberto 186 mil vagas no mês passado, após a criação de 216 mil postos de trabalho em março, o maior índice em 10 meses.

Na semana passada, a média móvel quadrissemanal de pedidos de auxílio-desemprego, considerada um dos principais medidores das tendências do mercado de trabalho, teve alta de 22.250, para 431.250, o maior nível desde novembro.

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O departamento atribuiu o aumento às demissões sazonais em Nova York, que somaram 25 mil pedidos, e ao início de um programa de benefícios em Oregon, que trouxe novos requerentes. Também houve pedidos adicionais no setor automobilístico. Além disso, alguns pedidos poderiam estar relacionados aos tornados que atingiram partes dos EUA.

O relatório de produtividade, porém, ofereceu alguma esperança sobre a recuperação do mercado de trabalho. Embora tenha sido deflagrado pela desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano no primeiro trimestre, o recuo da produtividade também sugere que as empresas têm pouco espaço para continuar com estratégias de cortes de gastos e podem precisar aumentar a contratação em breve.

A produtividade (medida a partir do que cada trabalhador produz por hora) subiu rápido nos últimos dois anos, atingindo o pico de 8,9% no segundo trimestre de 2009. O relatório mostrou que os custos subiram 1% no primeiro trimestre, depois de declinarem 1% no período anterior. Apesar disso, a inflação dos salários continua baixa em meio a uma taxa de desemprego de 8,8%.

(com agência Reuters)

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