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Arrecadação federal soma R$ 84,21 bilhões em setembro

Apesar de recorde para o mês, número representa queda em relação a agosto. Ritmo do crescimento segue abaixo do projetado pelo governo

Por Da Redação
22 out 2013, 09h23

A arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal atingiu 84,21 bilhões de reais em setembro. O resultado é recorde para meses de setembro. Houve alta real (com correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) de 1,71% em relação a setembro de 2012. Em relação a agosto deste ano, a arrecadação de setembro apresentou uma queda real de 0,04%. Apesar da alta, a arrecadação de impostos e contribuições federais ainda não deu sinais de recuperação no início do segundo semestre. O total acumulado no ano apresenta crescimento real de apenas 0,89% em relação a igual período do ano passado, ou 806,446 bilhões de reais. O ritmo de alta está bem abaixo do projetado pela Receita, de 3% ao ano.

Segundo dados divulgados nesta terça-feira, a arrecadação das chamadas receitas administradas somou 82,26 bilhões de reais. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de 1,94 bilhão de reais. No acumulado do ano até setembro, a arrecadação soma 806,44 bilhões de reais, alta real de 0,89% sobre o mesmo período de 2012.

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O destaque em setembro foi a alta real de 20,54% no recolhimento do imposto de importação e de 3% no imposto sobre produtos industrializados (IPI) vinculado à importação. Esses aumentos decorreram, conforme informou a Receita, da alta de 11,95% na taxa média de câmbio no mês passado em relação ao mesmo mês do ano passado e do crescimento de 5,41 por cento no valor em dólar das importações. Pesquisa da agência Reuters com analistas de mercado mostrou que a mediana das expectativas era de que a arrecadação somasse 85 bilhões de reais no mês passado, com as projeções variando entre 80 bilhões de reais e 86 bilhões de reais.

O fisco federal informou ainda que de janeiro a setembro, as desonerações tributárias provocaram uma renúncia de 58,109 bilhões de reais. O baixo resultado, e a necessidade de reforçar o caixa para cumprir a meta ajustada de superávit primário de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), levaram o governo a aceitar parcelar débitos tributários das empresas, com expectativa de arrecadação extra entre 7 bilhões de reais e 12 bilhões de reais nos últimos meses do ano.

(Com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

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