Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Em meio a calote, Argentina eleva em 31% o salário mínimo

Governo argentino resolveu aumentar o valor benefício dos atuais 3,6 mil pesos para 4,7 mil pesos, em janeiro do ano que vem, o equivalente a 1,2 mil reais

Por Da Redação
2 set 2014, 21h04

Mesmo diante do calote de sua dívida externa, o governo da Argentina decidiu aumentar em 31% o salário mínimo de cerca de 113 mil trabalhadores. Com isso, o valor do benefício passará dos atuais 3,6 mil pesos para 4,4 mil pesos, a partir deste mês, e, em janeiro de 2015, para 4,7 mil pesos, o equivalente a 1,2 mil reais. A alta foi estipulada nesta segunda-feira, durante a reunião anual do Conselho do Salário Mínimo, Vital e Móvel, que reuniu representantes governamentais, dos sindicatos e dos empresários no Ministério do Trabalho argentino.

Nas negociações paritárias realizadas por vários sindicatos neste ano chegou-se a um acordo para aumentar em 29,7% o valor do salário mínimo. Mas, como um acréscimo abaixo de 30% seria inferior aos níveis de inflação do país, a reivindicação dos trabalhadores foi de um valor acima desse porcentual, o que se conseguiu com cerca de doze horas de negociação, segundo o jornal La Nación. No ano passado, a alta do salário mínimo foi de 25%.

O aumento vem em meio a um calote da dívida externa do país. No fim de julho, a Argentina entrou em default técnico ao se negar a finalizar o pagamento de juros de um bônus aos credores. A decisão ocorreu após o juiz americano Thomas Griesa determinar o cumprimento das obrigações da Argentina com os fundos de hedge que não aceitaram a reestruturação da dívida em 2002. A Argentina, por sua vez, não aceitou a decisão de pagar 1,33 bilhão de dólares mais juros aos chamados fundos abutres.

Leia mais:

TAM cancela voos para a Argentina por causa de greve

Continua após a publicidade

Com país em crise, Cristina fala em tirar a capital de Buenos Aires

OMC diz que Argentina desrespeitou regras comerciais

Vice argentino é envolvido em 3º esquema de corrupção

O aumento do salário mínimo é consequência dos protestos e greves organizados por sindicatos e opositores ao governo de Cristina. Nesta última semana, trabalhadores paralisaram diversas localidades do país, segundo o jornal Clarín, incluindo as cidades de Buenos Aires, Córdoba e Rosário. A greve geral foi um protesto contra a péssima situação econômica e a corrupção no país, que sofre com uma inflação muito alta, baixo crescimento e falta de empregos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.