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Após impasse com Argentina, presidente da ALL renuncia

Eduardo Pelleissone deixará o cargo no próximo dia 15, quando será substituído por Alexandre de Jesus Santoro

Por Da Redação
6 jun 2013, 19h39

Dois dias depois de a Argentina ter estatizado linhas férreas que estavam sob concessão da América Latina Logística (ALL), a empresa anunciou na tarde desta quinta-feira que o diretor-presidente da companhia, Eduardo Machado de Carvalho Pelleissone, renunciou ao cargo. Em comunicado enviado ao mercado, a ALL disse que Alexandre de Jesus Santoro, atual diretor presidente da Vetria Mineração substituirá Pelleissone, que deixará o cargo no próximo dia 15.

A empresa não quis dar mais detalhes sobre a saída do executivo, mas a assessoria de imprensa informou que o pedido de demissão foi motivado por “questões pessoais” e que Pelleissone vai enfrentar “novos desafios”. De acordo com a empresa, Alexandre Santoro atuava como diretor presidente da Vetria, subsidiária da ALL, desde sua criação em dezembro de 2011. Ele ingressou na Companhia em 2002, como coordenador de operações, e passou por diversas posições de gerência e de diretoria na ALL. “A Companhia agradece desde já o Sr. Eduardo Pelleissone, atual diretor presidente, pelos valiosos serviços prestados ao longo dos últimos 15 anos, desejando sucesso em seu futuro profissional”, diz o comunicado. “É com muita satisfação que apresentamos a nova estrutura administrativa da Companhia, com os talentos formados dentro de casa, reforçando nossa cultura e nossos valores, e tendo a certeza de que a ALL continuará seu caminho de crescimento”, completou a nota.

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Argentina – Na tarde de terça-feira, a ALL, que tem entre seus acionistas a 3G Capital, gestora de recursos do empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann, foi surpreendida com a notícia de que o governo de Cristina Kirchner tinha decidido estatizar as ferrovias. Inicialmente, a empresa disse que foi informada apenas pelos meios de comunicação. Contudo, na noite de quarta-feira, a ALL enviou fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), anunciando formalmente ao mercado a rescisão das concessões. “Conforme já anunciado, a companhia reforça que adotará todas as medidas legais cabíveis”, informou a empresa por meio do comunicado.

Na quarta, o jornal argentino Clarín citou fontes dizendo que a direção da ALL procurou o governo brasileiro para resolver o impasse com o governo de Cristina. A companhia entra no grupo de outras empresas brasileiras que estão enfrentando dificuldades em solo argentino, como Vale e Petrobras. Por meio da assessoria de imprensa, a ALL não confirmou a informação sobre pedido de ajuda a Brasília.

Em março, o Conselho Administrativo da Vale decidiu suspender o projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina. A suspensão ocasionou uma série de embate -, e o país chegou a ameaçar a tirar a concessão da mineradora. A Casa Rosada considerou a medida como falta de apoio do Palácio do Planalto. A mesma avaliação foi feita em relação à decisão da Petrobras de não vender seus ativos no país. Há duas semanas, a Petrobras recuou de uma negociação com o grupo Indalo, de Cristóbal López.

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