Aneel aprova reajuste de energia em quatro distribuidoras
O início do ciclo de revisão tarifária pode alterar o valor da redução na conta de luz uma semana após a presidente Dilma anunciar os descontos para os consumidores
A revisão das tarifas cobradas pelas 63 distribuidoras de energia do país começou nesta terça-feira. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste das primeiras quatro distribuidoras do interior de São Paulo, que passa a valer a partir de 3 de fevereiro.
O início do ciclo de análise para repor perdas das empresas, como as com a inflação, acontece após a presidente Dilma Rousseff anunciar em rede nacional o desconto na conta de luz de 18% para clientes residenciais e de até 32% para as indústrias.
A CPFL Mococa, que atende aproximadamente 42 mil consumidores, terá um aumento de 3,35% para os consumidores residenciais. As empresas serão afetadas em 7,78%.
A distribuidora Leste Paulista, também da CPFL, que atende 53 mil consumidores, podem reajustar em 1,83% a conta das residências e em 5,48% a das empresas.
Já os 34 mil consumidores da CPFL Jaguari terão impacto distinto. As indústrias arcam com um aumento de 6,49%, mas os consumidores residenciais receberam uma redução de 3,51%.
Situação idêntica para os consumidores da CPFL Santa Cruz, que atente 190 mil consumidores: as residências ganham um desconto de 5,7%, enquanto que as indústrias tem um aumento de 6,57%.
A Aneel também colocou hoje em consulta pública a revisão tarifária de outras quatro distribuidoras: CPFL Paulista, Cemat, Enersul e Cemig.
O caso mais grave é o que envolve os clientes atendidos pela Cemig. Se aprovado, o reajuste para os clientes residenciais será de 11,2%.
Leia também:
Dilma enaltece energia alternativa em inauguração de parque eólico
Desconto na conta de luz afetará receitas dos estados
Brasil terá mais usinas térmicas até 2022