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André Alves assume comando da Decolar e companhia mira smartphones

Objetivo é reforçar uso de tecnologia da plataforma para garantir ofertas para quem compra pelo celular

Por Da Redação
6 jul 2016, 11h53

Um dos líderes em e-commerce de turismo no país, a Decolar.com anunciou nesta terça-feira o novo comando de sua operação no Brasil, quatro meses depois da saída do executivo Alipio Camanzano, que esteve à frente da empresa por oito anos. Com passagens pelas áreas de internet de empresas como Renner, Saraiva e Philips, André Alves, 39 anos, chega à Decolar com o objetivo de reforçar o uso de tecnologia da plataforma, para garantir que ofertas mais customizadas à clientela, especialmente para quem compra pelo smartphone.

Fundada na Argentina há 17 anos, a Decolar hoje está presente em 20 países e fatura cerca de 4 bilhões de dólares ao ano. Apesar da crise, a fatia do Brasil ainda representa metade da receita da companhia (a participação já foi de 55%). O fundo americano Tiger Global Management é o controlador da empresa. A gigante global do turismo Expedia comprou cerca de 20% do negócio, por 270 milhões de dólares, em 2015. Os fundos Sequoia Capital e General Atlantic estão entre os minoritários.

Alves chega à operação com a intenção de evitar que a empresa precise dar “tiros de canhão” para gerar vendas. Durante vários anos, a Decolar foi uma das principais anunciantes do mercado brasileiro, desenvolvendo campanhas de varejo repletas de estrelas da TV Globo. Embora a empresa vá continuar na mídia, o novo executivo afirmou que existem outras formas de gerar receita a um custo menor. Um desses vetores é o aplicativo para celular, que tem 8 milhões de usuários no Brasil.

O time de desenvolvimento para dispositivos móveis tem hoje 90 pessoas – toda a equipe da Decolar, incluindo o atendimento ao cliente, soma 800 funcionários. “À medida que sei que o cliente está buscando um voo para um determinado lugar posso usar o sistema de �push� (mensagem enviadas por celular via aplicativo) para informar sobre uma oferta específica para aquele destino. Minha chance de venda é muito maior, com um investimento pequeno”, explicou Alves, hoje, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

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Dificuldades – Com a crise, que fez o Produto Interno Bruto (PIB) encolher 4% em 2015, o executivo disse que o consumidor está mais sensível a preço e prazo. Com a alta do desemprego e do endividamento, dados do Ministério do Turismo mostram que o brasileiro está gastando menos ao viajar ao exterior. De janeiro a maio, as despesas de brasileiros em viagens para fora do Brasil somaram 5,16 bilhões de dólares, queda de 37,8% em relação a igual período do ano passado, quando os gastos somaram 8,29 bilhões de dólares.

Neste momento da economia, Alves também frisou que todos os preços praticados pela Decolar precisam levar em conta não só a rentabilidade das empresa, mas também a de seus parceiros, como hotéis e companhias aéreas. Devido à queda da demanda, diversas empresas já reduziram voos do Brasil, especialmente os originados fora do eixo Rio-São Paulo. “A estratégia atual das companhias é reduzir a oferta para aumentar os preços das passagens e ganhar rentabilidade.”

(Com Estadão Conteúdo)

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