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Analistas estimam queda de 35% no lucro da Petrobras em 2013

A média das projeções feitas por cinco instituições financeiras aponta para um lucro de 5,03 bilhões de reais no período

Por Da Redação
24 fev 2014, 22h48

Com defasagem nos preços dos combustíveis e produção declinante, a Petrobras deve anunciar que amargou no quarto trimestre de 2013 um lucro 35% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A média das projeções feitas por cinco instituições financeiras (Citi, Deutsche Bank, HSBC, Itaú BBA e Morgan Stanley) aponta para um lucro de 5,03 bilhões de reais.

Caso se confirme a estimativa, o lucro da estatal ao longo de todo o ano passado será de 22,3 bilhões de reais, cifra 5,4% maior do que a apurada em 2012.

A expectativa é de que o prejuízo da área de Abastecimento tenha mais uma vez anulado parte dos ganhos obtidos no segmento de Exploração e Produção (E&P). Pesará contra a estatal, além do prejuízo com Abastecimento, o efeito do câmbio na linha financeira.

Cálculos da RC Consultores revelam que a defasagem dos preços da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras nas refinarias em relação ao mercado internacional fechou fevereiro em 17% e 16,1%, respectivamente. De acordo com o estudo, mesmo após reajuste concedido aos combustíveis, a desvalorização de 5% do real frente ao dólar manteve elevada diferença entre os preços externo e interno de realização.

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No caso da gasolina, a diferença estimada entre o preço de realização externo e interno deste combustível alcança na média de fevereiro 29 centavos por litro. A RC leva em consideração um câmbio médio de 2,40 reais. Já no diesel, a diferença ficou em 30 centavos por litro no mês, uma redução em relação aos 43 centavos registrados em agosto de 2013.

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A desvalorização também comprometeu o resultado financeiro, que deverá ser negativo, pressionado pelas dívidas em moeda estrangeira. Analistas lembram que o impacto cambial bilionário poderia ser ainda maior, não fosse a decisão da estatal de adotar a contabilidade de hedge, uma operação que reduz o efeito da variação cambial sobre o total das dívidas no fechamento do trimestre. Essa prática permite que aproximadamente 70% da perda cambial seja contabilizada no patrimônio líquido, e não mais na linha financeira.

A expectativa é de que o balanço do quarto trimestre também mostre um maior volume de investimentos por parte da Petrobras, além do desembolso de 6 bilhões de reais referente à participação da estatal no pagamento do bônus de assinatura do processo de licitação da área de Libra.

(Com Estadão Conteúdo)

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