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América Latina deve crescer 3,5% em 2013, diz Banco Mundial

Crescimento de Brasil e Argentina será menor que a média do grupo; relatório ressaltou a necessidade da região crescer por conta própria

Por Da Redação
17 abr 2013, 18h54

A região da América Latina e do Caribe deverá crescer 3,5% neste ano. O resultado, caso alcançado, seria melhor que o crescimento de 3% registrado no ano passado. No entanto, a expansão será menor que a média de 5% registrada antes da crise de 2008 e 2009. Os dados são do Banco Mundial, que publicou nesta quarta-feira o relatório “América Latina e Caribe: enquanto os ventos favoráveis retrocedem: em busca de um crescimento maior”.

O banco projeta que Brasil e Argentina crescerão 3%, menos que a região como um todo, mas superando a taxa de crescimento média dos dois países no ano passado, que foi de 2%.

Segundo o relatório, estão diminuindo os ventos globais favoráveis que facilitaram o crescimento econômico robusto e a inclusão social na América Latina e Caribe nos anos 2000. O banco destaca ainda que o novo contexto global – com excesso de liquidez, crescimento mais lento na China, atividade econômica fraca e dívida pública elevada no mundo desenvolvido – aponta para a necessidade de a América Latina fazer mais por conta própria, a fim de voltar às taxas de crescimento semelhantes às taxas registradas na última década.

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O Banco Mundial prevê também que a Venezuela crescerá apenas 0,1% e a Jamaica terá expansão de 1% neste ano. Já a expansão econômica da Bolívia, Chile e Colômbia deverá ser de entre 4% e 5% neste ano. As maiores taxas de expansão ocorrerão no Peru, que terá crescimento de 6%, no Panamá (9%) e no Paraguai (11%). “Essas taxas de crescimento são boas, mas insuficientes para sustentar o ritmo de progresso social recente que os latino-americanos experimentaram na última década”, disse o economista-chefe do Banco Mundial, Augusto de la Torre.

De la Torre também afirmou que a ênfase política está mudando dos motores externos para motores de crescimento interno, e das preocupações com a estabilidade macroeconômica e financeira para reformas de estímulo à produtividade. “À medida que os ventos globais favoráveis diminuem, a capacidade dos países da América Latina para crescer acima de 3,5% depende essencialmente deles mesmos”, afirmou o economista.

O estudo observa que as conquistas da América Latina e Caribe na década de 2000 foram significativas, incluindo estabilidade macroeconômica, crescimento sólido, redução da pobreza e uma distribuição de renda mais justa. De acordo com o Banco Mundial, o desafio para a política econômica daqui para frente é “preservar e trabalhar sobre os ganhos passados, consolidando os dividendos de um crescimento com inclusão social, e fazer isso sem a ajuda de ventos favoráveis globais”.

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(com Estadão Conteúdo)

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