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Ambev ultrapassa de novo Petrobras e se torna empresa mais valiosa na América Latina

A cervejaria é bem vista por analistas e investidores por ter uma situação financeira confortável e ser pouco menos exposta à crise global do que o setor de petróleo

Por Da Redação
28 nov 2012, 13h33

A fabricante de bebidas Ambev voltou a ser a maior companhia da bolsa de valores brasileira nesta noite de terça-feira, passando a gigante Petrobras. O feito já havia acontecido na semana passada, evidenciando uma procura dos investidores por ações menos expostas aos efeitos da crise internacional e mais defensivas, como empresas de bens de consumo brasileiras. As informações são da consultoria Economatica.

No pregão de terça-feira as ações da Petrobras tiveram queda de 1,65%, baixando o valor de mercado da companhia para 118,36 bilhões de dólares (246,3 bilhões de reais), abaixo dos 120,1 bilhões de dólares (249,9 bilhões de reais) da Ambev, ainda que a companhia teve queda de 0,23% na BM&F Bovespa. Em 2012, a fabricante de bebidas teve aumento de 20,13 bilhões de dólares em seu valor de mercado. No final de 2011, a AmBev era a terceira maior empresa por valor de mercado.

Com isso, a Ambev superou também a colombiana Ecopetrol, também do setor de petróleo, que fechou o pregão com 119,5 bilhões de dólares, tornando-se assim a companhia aberta de maior valor de mercado da América Latina, segundo a Economatica.

�Os investidores têm procurado ações mais defensivas e as empresas de bens de consumo brasileiras se encaixam nesse perfil. A Ambev é a maior delas�, explicou o analista Gabriel Vaz de Lima, do Barclays Capital. �Além disso, a cervejaria é boa geradora de caixa, paga dividendos e não tem dívidas.�

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A Ecopetrol vem perdendo valor de mercado desde a sexta-feira. Várias ações colombianas tiveram queda desde então. Isso porque o Banco Central do país anunciou na semana passada que a economia local está desacelerando em um ritmo mais forte que o esperado.

Já a Petrobras vem se desvalorizando por conta do preços dos combustíveis que, segundo a Quantitas Asset Management, estão defasados em cerca de 25% por falta de reajustes. Na Colômbia, a Ecopetrol reajusta preços mensalmente conforme a variação no mercado internacional.

(com Estadão Conteúdo)

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