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Alta da taxa de juros não afeta operações do BNDES, diz Coutinho

De acordo com presidente do banco, taxas estão fixadas até o fim do ano e não dependem da variação da Selic, que subiu para 8% na semana passada

Por Da Redação
3 jun 2013, 16h20

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse que o aumento da taxa básica de juros (Selic) para 8,0% ao ano não vai influenciar as operações da instituição. Isso porque, segundo ele, as taxas do BNDES estão fixadas até o fim deste ano. Coutinho participou, nesta segunda-feira, da abertura da 14ª Feira Internacional de Máquinas, Ferramentas e Sistemas Integrados de Manufaturas (Feimafe), em São Paulo.

Em sua avaliação, o aumento dos juros terá efeito positivo na economia brasileira, porque removerá a incerteza com relação à inflação. “A inflação não pode ameaçar a capacidade de compra da sociedade brasileira e o BC atuando de maneira firme, em direção ao controle pleno da inflação, é importante para confiarmos no nosso futuro e a confiança no futuro é essencial para o investimento dos empresários”, disse ele. Para Coutinho, não há contradição entre subir a taxa de juros para manter a inflação sob controle e, por outro lado, reforçar a confiança empresarial.

Leia ainda: BC sobe taxa de juros para 8% mesmo com PIB fraco

Na abertura do evento, o presidente do BNDES reforçou o compromisso do banco com o setor de máquinas e equipamentos. Essa relação, disse ele, é histórica e o banco tem, nos últimos tempos, buscado dialogar com os representantes do setor para torná-lo mais eficiente. “A ideia é que a indústria não pode prescindir de máquinas e equipamentos”, afirmou Coutinho, acrescentando que o BNDES está focado na busca da produtividade.

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Mesmo com intervenção do BC, dólar encerra no maior nível em quatro anos

Perguntado sobre como está avaliando a alta do dólar em relação ao real e eventuais repasses aos preços, Coutinho disse que isso vai depender de muitas circunstâncias, entre elas do momento do mercado internacional e da posição relativa das várias moedas do mundo. “Portanto, não podemos prever exatamente o impacto”, disse ele.

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(com Estadão Conteúdo)

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