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Agências revisam ratings da OGX, de Eike Batista

Fitch rebaixa nota da petrolífera e a Moody's revisa perspectiva para negativa

Por Gustavo Kahil
3 jul 2012, 17h39

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A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito da petroleira OGX, do empresário Eike Batista. Já Moody’s revisou de estável para negativa a sua avaliação para a empresa, mostram dois comunicados publicados nesta terça-feira.

O IDR (Rating de Inadimplência do Emissor) da Fitch à companhia passou de B- para B e o rating de longo prazo em escala nacional de BBB para BBB-. Segundo a Fitch, a revisão reflete o anúncio de que os volumes de produção em dois poços no campo de Tubarão Azul na Bacia de Campos serão menores que o esperado pelo mercado e o anunciado anteriormente pela própria empresa, o que irá atrasar o ponto no qual a OGX irá trabalhar com um fluxo de caixa positivo. Como resultado, também irá adiar o seu processo de desalavancagem.

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“A perspectiva negativa para o rating reflete o desempenho abaixo do esperado para os dois primeiros poços da OGX, afetando negativamente os fluxos de caixa e a produtividade de capital”, disse a vice-presidente da Moody’s, Gretchen French. Segundo ela, a notícia se soma aos recentes atrasos em projetos e aumento de custos no ano passado, o que já tinha afetado a flexibilidade dentro da nota B1, agora com a perspectiva revisada de estável para negativa.

Os papéis da OGX despencaram 41% na semana passada após o mercado receber mal o detalhamento sobre a vazão de dois poços no Campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos. Após testes, a empresa concluiu que a área tem uma capacidade de vazão ideal de 5 mil barris de óleo equivalente por dia para os dois primeiros poços em estágio inicial. O mercado esperava algo em torno de 15 mil a 20 mil barris por dia.

A Standard and Poor’s manteve no início desta semana a nota da empresa e disse que já incorporava em seu modelo o risco de execução dos projetos e as possíveis incertezas sobre a capacidade de atingir o nível de produção esperado nos próximos dois anos. O desenvolvimento da produção, na visão da S&P, continua sendo o principal risco.

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