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Acionista da Oi, BNDES diz que operações da Portugal Telecom são inconsistentes

Em nota divulgada à imprensa, o banco afirmou ainda que pediu informações detalhadas sobre os investimentos de 900 milhões de euros da tele portuguesa

Por Da Redação
8 jul 2014, 13h06

Um dos maiores investidores da Oi, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirmou que as operações da Portugal Telecom com o Grupo Espírito Santo (GES) são inconsistentes com padrões mínimos de boa governança corporativa. Em nota encaminhada à imprensa, o BNDES informou ainda que, como acionista, solicitou informações detalhadas sobre a aplicação e acrescentou que o banco “não considera nenhuma alternativa que não seja a preservação dos interesses dos acionistas da Oi S/A, ao mesmo tempo em que renova sua confiança na atual gestão da companhia.”

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Operação – O mercado enxerga com desconfiança a concretização da fusão entre a Oi e a Portugal Telecom, anunciada no ano passado, depois que a empresa portuguesa revelou ter feito uma aplicação de quase 900 milhões de euros em papéis de curto prazo da Rioforte, uma holding de ativos não financeiros da família Espírito Santo, que também é dona do Banco Espírito Santo. A aplicação foi feita sem o conhecimento da Oi no momento em que as empresas acertavam os detalhes da fusão. Contudo, devido a problemas de insolvência da Rioforte, a tele portuguesa teve de subscrever as perdas com o investimento.

Como resultado, dois conselheiros da Oi renunciaram a seus postos: Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, e Fernando Portella, da Jereissatti Participações. Há o temor de que a Portugal Telecom não recupere o dinheiro investido, o que deverá provocar mudanças na relação de troca da fusão. Segundo fontes do Estadão Conteúdo, é possível que a participação da PT na nova estrutura da Oi recue de 38% para 20%.

(com Estadão Conteúdo)

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