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Ação da Petrobras sobe 4% com perspectivas de reajuste da gasolina

Alta dos papéis da estatal fez o Ibovespa subir 1,87% no pregão desta segunda

Por Da Redação
11 ago 2014, 18h24

A semana começou com as ações da Petrobras novamente dando o tom na bolsa brasileira e sustentando a maior alta do Ibovespa em três semanas, no primeiro pregão após a estatal divulgar seu resultado trimestral e dados recentes de produção. O Ibovespa fechou com alta de 1,87%, o maior ganho diário desde 18 de julho, a 56.613 pontos. O volume financeiro totalizou 5,4 bilhões de reais. O papel preferencial da Petrobras, sem direito a voto, subiu 4,14%, enquanto as ações ordinárias avançaram 3,20%.

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Os números do segundo trimestre da estatal divulgados na sexta-feira foram considerados fracos. O lucro da empresa caiu 20% no período, a 4,9 bilhões de reais. Contudo, as perspectivas para os resultados futuros e os dados de produção até os primeiros dias de agosto foram avaliados positivamente. Pesa ainda sobre o desempenho dos papéis as estimativas de aumento no preço dos combustíveis, que deve ocorrer ainda este ano. Em nota a clientes, o Credit Suisse chamou a atenção para novos comentários relacionados a um possível aumento do preço da gasolina, desta vez da presidente Dilma Rousseff.

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Questionada no domingo se a queda no lucro da estatal no primeiro semestre poderia forçar um aumento dos combustíveis em breve, Dilma afirmou que é possível, mas que não poderia fazer uma avaliação precisa no momento sem ter conhecimento de todos os dados. Na teleconferência sobre o resultado do segundo trimestre nesta segunda-feira, o diretor financeiro da petroleira, Almir Barbassa, disse que não há uma data específica para a Petrobras reajustar os preços dos combustíveis, como o diesel e a gasolina.

A empresa também continua influenciada pela cena eleitoral, oscilando positivamente também em resposta às evidências de fraude na CPI da Petrobras, mostradas por VEJA, em vídeo exclusivo. Desde o primeiro semestre, as ações da Petrobras tendem a responder de forma favorável na bolsa sempre que investigações sobre a estatal são colocadas no centro do debate. O investidor tem apostado que um pente fino possa vir a ocorrer na estatal caso haja uma mudança de governo, reduzindo a incidência de ingerência na empresa. Mais ainda: a simples possibilidade de investigação de irregularidades tem sido suficiente para animar os mercados.

Reajuste – O governo federal deve elevar o preço da gasolina nas refinarias entre 5,5% e 6% neste ano após as eleições de outubro, afirmou à Reuters nesta segunda-feira uma fonte do governo próxima ao núcleo do Executivo. O cálculo do reajuste ainda é preliminar e servirá para dar algum alívio aos preços para a Petrobras, segundo a fonte. A estatal vem trabalhando com preços defasados se comparados com o mercado internacional, o que tem causado prejuízos na sua área de Abastecimento.

(Com agência Reuters)

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