Ação da OGX termina a semana cotada a R$ 0,97
Papel da empresa de Eike caiu 7,62% no pregão de sexta e fecha no menor valor desde a abertura de capital da empresa
As ações da empresa de petróleo de Eike Batista, a OGX, voltaram a cair nesta sexta-feira, depois que a agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating da empresa pela segunda vez no mês. O papel fechou negociado a 0,97 centavos de real, em queda de 7,62%. Trata-se da cotação de fechamento mais baixa desde a abertura de capital da empresa, em 2008.
O Ibovespa também fechou em queda de 1,54%, a 49.640 pontos, puxado pelas empresas X e também pela Petrobras, cujo papel preferencial caiu 2,66%, a 18,30 reais. As ações da estatal começaram a cair depois da divulgação de uma decisão judicial que proíbe a companhia de importar e exportar petróleo e derivados.
Entre as principais quedas estavam a MMX (perda de 7,64%, a 1,45 real) e LLX (queda de 4,76% a 1,20 real).
No pregão de quinta-feira, a ação da OGX também chegou a ser negociada a 0,97 centavos de real, ante incertezas de investidores sobre a capacidade da empresa de cumprir seu plano de negócios, mas subiu a 1,01 real antes do fechamento da bolsa. Não bastasse a desconfiança do mercado, que remonta a junho de 2012, o empresário Eike Batista vendeu parte de suas ações da empresa no início da semana. Na noite de quinta-feira, o bilionário teve de enviar um comunicado ao mercado assegurando que não tinha a intenção de vender mais ações da OGX. A participação de Eike era de 61,1% e passou a 58,9%.
As seis empresas do grupo EBX, de Eike Batista, que estão listadas na Bolsa de Valores somaram perdas de 16,6 bilhões de reais em valor de mercado em 2013, até o fechamento do pregão de quarta-feira. Trata-se de uma queda de 58,3% em apenas seis meses – em 31 de dezembro do ano passado, as companhias eram avaliadas em 28,5 bilhões de reais, segundo um levantamento da Economatica.