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Abertura de impeachment contra Dilma impulsiona Bovespa

A exemplo do que aconteceu durante a campanha eleitoral do ano passado, ações deestatais como Petrobras e Banco do Brasil disparam

Por Da Redação
3 dez 2015, 10h10

A Bovespa vive um clima muito positivo neste início da sessão desta quinta-feira, após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter autorizado ontem a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A exemplo do que aconteceu durante a campanha eleitoral do ano passado, estatais como Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras disparam com a divulgação de notícias contrárias a Dilma.

Às 14h43, o Ibovespa subia 3,56%, aos 46.802 pontos. Petrobras ON ganhava 4,65% e PN +6,25%, Banco do Brasil ON saltava 7,73% e Eletrobras ON tinha alta de 6,24%.

Embora um processo de afastamento da presidente traga muitas incertezas e instabilidade, o que desagrada as agências de classificação de risco, a leitura inicial de parte do mercado é a de que uma mudança na condução do país pode garantir a governabilidade necessária para que a economia brasileira consiga sair da crise fiscal e econômica em que se encontra.

Mesmo assim, analistas apontam que o rali dos ativos brasileiros pode ser de curto prazo. “A falta de avanços na questão do ajuste fiscal e os riscos políticos inerentes ao processo de impeachment carregam significativos riscos de baixa”, aponta relatório assinado pelo economista João Pedro Ribeiro. “Nossa primeira reação é de que esse evento vai trazer mais volatilidade e incerteza, em vez de aliviar os receios dos mercados”, afirma o Barclays em texto enviado a clientes na noite de ontem.

O custo do swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) de cinco anos do Brasil — medido do risco país — opera com leve alta. Há pouco, o CDS mostrava taxa de 448,82 pontos, em alta de 0,43%. A cotação atual está longe do pico de 534,6 atingido em 28 de setembro, que havia marcado o patamar mais alto desde outubro de 2008.

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(Com Estadão Conteúdo)

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