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Vacina contra zika pode ser desenvolvida em 1 ano, segundo ministério

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta que fechou parceira com a Universidade do Texas e com o Instituto Evandro Chagas para desenvolver uma vacina contra o zika vírus. De acordo com o ministro, a vacina estará disponível para o consumo em larga escala em até três anos

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h58 - Publicado em 11 fev 2016, 13h23

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (11) que fechou parceira com a Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e com o Instituto Evandro Chagas, do Pará, para desenvolver uma vacina contra o zika vírus. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, a vacina pode ficar pronta em aproximadamente 12 meses. Mais dois anos serão necessários para a fase de testes em humanos e animais e, em um total de três anos, o ministro acredita que a vacina estará pronta para disponibilização em larga escala.

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“Há um grande otimismo. Aproximadamente, dentro de um ano, poderemos ter a vacina desenvolvida”, afirmou Castro em coletiva de imprensa realizada na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. De acordo com o ministério, o tempo previsto para a produção da vacina é menor, pois os pesquisadores estão agilizando o processo. Os especialistas concordaram em promover os testes simultaneamente em camundongos e macacos, e não separadamente, como ocorre no processo comum. Segundo Castro, estão previstos investimentos brasileiros de 1,9 milhão de dólares nos próximos cinco anos para a parceria.

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Imunizante – O pesquisador Pedro Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas, informou que a vacina será feita a partir de trechos do vírus responsáveis por desencadear resposta imune. Esses fragmentos seriam inseridos em uma espécie de cápsula formada também com material do vírus, mas que não teria risco de provocar a infecção no paciente.

O acordo prevê a criação de um comitê de coordenação que irá se reunir para analisar progressos e resultados alcançados no âmbito da cooperação, e também está prevista a participação de outros organismos internacionais, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O ministério também anunciou parceria com Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA e o Estado da Paraíba para estudos sobre fatores associados entre o zika vírus e a microcefalia.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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