Rosetta sobrevoa o cometa 67P e faz fotos detalhadas de sua superfície
Sonda chegou a apenas 6 quilômetros de distância do corpo celeste
A sonda Rosetta fez sua aproximação máxima do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no fim de semana. Ela esteve a apenas seis quilômetros do corpo celeste e tirou novas fotos de sua superfície. As imagens, capturadas pelo instrumento NAVCAM e divulgadas nesta segunda-feira pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), responsável pela missão, detalham o terreno acidentado do cometa.
O ponto de maior aproximação ocorreu às 17h41 (horário de Brasília) de sábado, quando a Rosetta passou sobre uma região denominada Imhotep, que se localiza na maior das duas partes que formam o 67P. O cometa possui um formato irregular, inesperado pelos pesquisadores. Lembrando um pato de borracha, ele parece ser composto por dois corpos interligados por uma região menor, o “pescoço”. Os cientistas ainda não sabem, porém, se a forma peculiar é fruto de uma erosão desigual ou da junção de dois corpos menores.
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Durante a aproximação com o 67P, a sonda estava posicionada entre o corpo celeste e o Sol, o que favoreceu a iluminação para as fotografias do 67P. Além das imagens, o sobrevoo permitiu que os instrumentos da Rosetta coletassem amostras da coma, a “atmosfera” que envolve o objeto. A sonda agora se afasta do cometa e, na terça-feira, estará a cerca de 255 quilômetros dele.
Na superfície – Enquanto isso, o módulo Philae permanece em modo de hibernação na superfície do cometa. Ao pousar, em novembro do ano passado, Philae quicou e se afastou do local escolhido pelos cientistas. Com isso, foi parar em um lugar onde o relevo acidentado não permite que a luz solar chegue até ele e recarregue sua bateria. Os pesquisadores acreditam que, conforme o cometa se aproxima do Sol, o módulo pode receber mais luz e “despertar” entre maio e junho.
(Da redação de VEJA.com)