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Reciclagem ainda engatinha em São Paulo e Rio

Capital paulista estuda mudar legislação para estimular a reciclagem, que hoje alcança apenas 1,3% de seu lixo. No Rio, com a desativação do aterro do Jardim Gramacho, reativação da reciclagem ainda é um passo incerto

Por Juliana Arini
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h32 - Publicado em 21 jun 2012, 18h45

Até sexta-feira, quando se encerra a Rio+20, o site de VEJA tratará dos desafios da sustentabilidade em São Paulo e no Rio de Janeiro e as iniciativas que estão sendo tomadas para vencê-los. Serão abordados cinco temas: água, lixo, poluição, a influência das metrópoles na exploração dos recursos da Amazônia e, nesta quinta-feira, a reciclagem. Confira abaixo como as duas cidades tratam a questão:

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Problema: A cidade recicla apenas 1,3% de seu lixo. Nos Estados Unidos, esse índice é superior a 30%. Na Alemanha, chega a 67%. Segundo dados da própria prefeitura, 20% do lixo que vai para os aterros poderia ser reciclado. E pior: 60% do que é separado pelo cidadão em casa acaba indo parar nos aterros e misturado ao lixo comum.

Segundo a associação de catadores de lixo, as 21 centrais que foram regularizadas na cidade operam além da capacidade. A prefeitura alega que o Programa Socioambiental de Coleta Seletiva aumentou em mais de dez vezes o volume coletado, triado e processado, passando de 20 toneladas por dia em 2003 para 214 em 2011. O programa beneficia 1 200 famílias em “situação de risco social”, com renda média mensal de R$ 800.

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Dados do Compromisso Empresarial para a Reciclagem mostram que em 2010 a Prefeitura investiu R$ 60 milhões para coleta, transporte e aterro do lixo. Desse montante, apenas 0,001% foi investido em reciclagem.

Solução: Aumentar de 06 para 50 os ecopontos e criar novas centrais de triagem. O município também estuda modificar a legislação para estimular a coleta de embalagens de bebidas, produtos de limpeza e cosméticos.

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Problema: A capital registra uma taxa de reciclagem superior à de São Paulo: 5%. Mas, até dois meses atrás, a atividade ocorria basicamente por meio dos catadores informais que viviam do lixo – e no lixo – no aterro do Jardim Gramacho.

Com a desativação do aterro, o governo vai ter que rever sua política de reciclagem. O primeiro passo agora é indenizar os antigos moradores de Gramacho, que perderam sua principal fonte de renda, o lixo. A indenização vai ser de R$ 20 milhões, pagos em seis parcelas.

Solução: Construção de 16 centros de coleta seletiva. O investimento de 50 milhões de reais vem do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social. Mas a reativação da reciclagem na cidade é um passo ainda incerto. “Primeiro precisamos colocar a estação de tratamento de Seropédica para funcionar. Tínhamos um problema como Gramacho para resolver. Precisávamos priorizar os problemas”, diz o prefeito, Eduardo Paes.

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