Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Países definem bases para acordo climático em 2015

Em conferência da ONU no Peru, governos aprovam texto com medidas para controlar aquecimento global, mas adiam decisões difíceis para o ano que vem

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h07 - Publicado em 14 dez 2014, 09h15

Delegações de 196 países aprovaram neste domingo as bases de um acodo global a ser definido em 2015 com o objetivo de conter os efeitos de mudanças climáticas. O tratado foi fechado em conferência das Nações Unidas, em Lima, no Peru. As negociações ocorrem em meio a alertas de que ações bem mais duras serão necessárias para limitar o aquecimento global.

Segundo o acordo, governos terão que apresentar planos nacionais para controlar as emissões de gases do efeito estufa até um prazo informal de 31 de março de 2015. O objetivo é formar a estrutura de um tratado global a ser fechado na cúpula em Paris, no fim do ano que vem.

No entanto, a maioria das decisões mais difíceis sobre como amenizar o impacto de mudanças climáticas foi adiada para o próximo ano. “Muita coisa permanece para ser feita em Paris no próximo ano”, disse o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius.

Leia mais:

Aquecimento global: é preciso salvar a casa

Continua após a publicidade

Casa Branca defende medidas urgentes para combater mudança climática

População mundial deve consumir menos carne e leite para conter mudança climática

Os textos, definidos após duas semanas de intensas negociações, satisfizeram economias emergentes lideradas por China e Índia. Elas estavam preocupadas que esboços anteriores, que impunham um ônus pesado demais a economias emergentes em comparação às ricas.

“Conseguimos o que queríamos”, disse o ministro do Meio Ambiente da Índia, Prakash Javedekar, segundo o qual o texto preserva a noção conservada na convenção climática de 1992 de que os ricos têm que estar na dianteira dos cortes das emissões de gases.

Continua após a publicidade

O texto também foi aprovado por nações desenvolvidas, lideradas pelos Estados Unidos, que dizem que chegou a hora de economias emergentes controlarem crescentes níveis emissões. A China é atualmente o maior emissor de gases do efeito estufa, à frente de EUA, União Europeia e Índia.

Alguns grupos ambientais, entretanto, disseram que o acordo é fraco demais. “Fomos de fraco para mais fraco e para o mais fraco”, disse Samantha Smith, do grupo de conservação WWF, sobre os sucessivos esboços nas negociações de Lima.

(Com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.