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Missão Rosetta: o cometa 67P está girando mais devagar

O aumento dos jatos de gás expelidos à medida que ele se aproxima do Sol está atrasando sua rotação

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h05 - Publicado em 23 mar 2015, 15h16

A velocidade de rotação do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko está diminuindo. O corpo celeste demora 12,4 horas para fazer uma rotação completa, mas os controladores da sonda Rosetta, que orbita o objeto, perceberam que esse tempo está se estendendo cerca de um segundo por dia. A mudança tem relação com o crescente aumento de atividade do 67P à medida que se aproxima do Sol.

“Os jatos de gás saindo do cometa estão funcionando como propulsores e desacelerando sua velocidade” explicou Andrea Accomazzo, diretor de voo da missão, em uma apresentação na Sociedade Real de Aeronáutica, em Londres.

Essa constatação é importante para a equipe que controla a navegação da sonda Rosetta ao redor do cometa. Accomazzo explicou que os cientistas se baseiam em pontos geográficos do 67P para entender como ele se movimenta no espaço.

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Nitrogênio – Na última quinta-feira, a Agência Espacial Europeia (ESA), responsável pela missão, divulgou que a Rosetta fez a primeira medição de nitrogênio molecular em um cometa, dando pistas sobre o ambiente em que o 67P se formou.

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Acredita-se que, na formação do Sistema Solar, o nitrogênio molecular era o tipo mais comum de nitrogênio disponível. Nas regiões mais frias do cosmo, ele era incorporado aos planetas gasosos. O nitrogênio molecular também domina a atmosfera de Titã, a lua de Saturno, e está presente na atmosfera e na superfície de Plutão e Tritão, lua de Netuno. Os pesquisadores acreditam que a família de cometas do 67P foi formada nessas regiões do espaço.

“Identificar o nitrogênio molecular nos dá uma noção das condições nas quais o cometa se formou, porque são necessárias temperaturas muito baixas para que ele fique preso no gelo”, afirmou Martin Rubin, pesquisador da Universidade de Berna, na Suíça, e principal autor do estudo sobre o nitrogênio no 67P, publicado na semana passada na revista Science.

(Da redação)

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