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Impressão 3D pode reduzir a quantidade de cirurgias em crianças com doenças cardíacas

De acordo com o estudo, o número de operações pelas quais essas crianças precisam passar poderia diminuir de quatro para uma ou duas durante a vida

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h08 - Publicado em 5 dez 2014, 11h35

A tecnologia de impressão 3D pode reduzir a quantidade de cirurgias no coração que crianças com doenças cardíacas congênitas passam durante a vida. Esta foi a conclusão de um estudo apresentado nesta quinta-feira no congresso anual da Sociedade Europeia de Imagem Cardiovascular, parte da Sociedade Europeia de Cardiologia, que acontece entre os dias 3 e 6 de dezembro em Viena, na Áustria.

“Crianças com doenças cardíacas congênitas costumam precisar de até quatro cirurgias no coração durante a vida. Uma cópia impressa em 3D do órgão poderia reduzir esse número para uma ou duas, porque os médicos podem escolher e praticar a melhor intervenção antes da cirurgia”, disse Peter Verschueren, pesquisador da Materialise, empresa Belga especializada em impressão 3D, que apresentou o estudo no evento.

Essa tecnologia começou a ser utilizada na indústria automotiva e aeroespacial, mas vem se estendendo a diversas áreas, inclusive a medicina. Um dos usos mais comuns dessa técnica voltado para a saúde, explorado nas últimas duas décadas, são as cirurgias craniofaciais e ortopédicas, para as quais é possível fazer uma reconstrução do osso do paciente, tendo como base exames imagem.

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As impressoras utilizam plásticos, metais e outros materiais ao invés de tinta, e imprimem camada por camada do objeto desejado. A principal vantagem dessa técnica para a medicina é a possibilidade de fazer peças totalmente personalizadas, exatamente iguais aos órgãos do paciente, de modo que os médicos podem ter certeza do que vão encontrar antes de iniciar o procedimento invasivo.

Assim, modelos do coração dos pacientes, obtidos com base em imagens de tomografia ou exames de ressonância magnética podem ser usados para planejar as cirurgias. “Até recentemente, os médicos olhavam para os exames de imagem e tentavam visualizar o coração em três dimensões. Agora eles podem usar uma cópia em 3D do coração de um paciente para planejar o procedimento detalhadamente antes de começar a operação”, explica Verschueren.

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