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Fóssil desvenda mistério sobre o sexo dos pterossauros

Descoberta põe fim à confusão que fazia cientistas classificarem pterossauros fêmeas e machos como espécies diferentes

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 17h10 - Publicado em 21 jan 2011, 16h47

A descoberta na China do fóssil bem preservado de um pterossauro e de seu ovo desvendou um mistério sobre o sexo e a reprodução destes répteis voadores, contemporâneos dos dinossauros e extintos há 65 milhões de anos, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira.

Este fóssil, que data de 160 milhões de anos atrás, mostra pela primeira vez que a fêmea de pterossauro – da família dos pterodáctilos – tinha o quadril mais largo que o macho e, ao contrário deste, não tinha crista na cabeça. Os pterossauros eram criaturas de sangue quente e viveram entre 220 milhões e 65 milhões de anos atrás.

“O fóssil que encontramos, um Darwinopterus, foi preservado com um ovo, o que mostra que se tratava de uma fêmea”, disse David Unwin, paleobiólogo da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, e co-autor do estudo publicado na revista americana Science de 21 de janeiro. Encontrado em 2009, o fóssil tem asas de 78 cm de envergadura e foi apelidado pelos cientistas de “Senhora T”.

Reclassificação – A descoberta “permite determinar com certeza o sexo do animal, um fato muito raro no que diz respeito a fósseis e inédito com pterossauros”, indicou. “Temos finalmente uma boa explicação para a crista dos pterossauros, que intrigou os cientistas durante mais de um século”, porque apenas alguns indivíduos apresentavam esta característica, explicou. A novidade possibilitará uma reclassificação dos pterossauros fêmeas e machos na mesma espécie, já que antes acreditava-se que eram espécies diferentes.

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O pterossauro foi encontrado na província chinesa de Liaoning (nordeste da China) em uma formação geológica do período Jurássico médio. O ovo era bem pequeno, com massa estimada em 6,1 gramas e casca bastante frágil. “São características típicas dos répteis, totalmente distintas dos pássaros, que põem ovos grandes e com casca dura”, apontou Unwin. Além disso, segundo o pesquisador, “um ovo pequeno requer baixo investimento de energia e material, uma grande vantagem evolutiva para animais voadores como o pterossauro.”

(Com Agência France Presse)

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