Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Condenados à morte são a principal fonte de órgãos para transplante na China

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h44 - Publicado em 7 mar 2012, 17h30

Prisioneiros executados no cumprimento de suas sentenças de morte se mantiveram a principal fonte de órgãos utilizados em cirurgias de transplante na China, devido à falta de doações voluntárias, revelou uma autoridade sanitária, citada pela imprensa local nesta quarta-feira.

Há anos o gigante asiático prometeu reduzir sua dependência em órgãos de presos condenados à pena capital, mas a demanda elevada e a falta crônica de doações fazem com que eles continuem uma fonte importante, noticiou o jornal Legal Daily, citando o vice-ministro da Saúde, Huang Jiefu.

Huang teria feito estas afirmações à margem da sessão anual do Parlamento, em Pequim, onde 3.000 delegados de várias partes do país se encontraram para 10 dias de reuniões.

A China baniu o comércio de órgãos humanos em 2007 e dois anos depois começou a desenvolver um sistema nacional de doações, mas a demanda por órgãos para transplante ainda excede a demanda no país de 1,3 bilhão de habitantes.

Cerca de 10 mil transplantes são realizados anualmente, mas estima-se que 1,3 milhão de pessoas esteja na fila, segundo informações divulgadas anteriormente pela imprensa estatal, o que abre a porta para a venda ilegal de órgãos e as doações forçadas.

Continua após a publicidade

Em 2007, a Associação Médica Americana, entidade oficial de representação de médicos, anunciou que a China não faria mais transplantes com órgãos de presos executados, exceto para os familiares destes, segundo informes anteriores.

Grupos internacionais de defesa dos direitos humanos acusam a China de retirar órgãos de prisioneiros executados sem o consentimento prévio dele ou de sua família, acusações que o governo nega.

A pesquisadora sobre a China da Anistia Internacional, Sarah Schafer, afirmou que os comentários mais recentes de Huang sugerem que “não mudou muita coisa”.

“Sentimos que esta falta de avanço é deprimente”, disse Schafer à AFP.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.