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“Cometas gigantes” podem ameaçar vida na Terra, diz estudo

De acordo com pesquisadores britânicos, os centauros, corpos celestes com características de cometas e asteroides, podem, no futuro, colidir com a Terra

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 15h59 - Publicado em 4 jan 2016, 19h20

“Cometas” gigantescos poderão, em milhares de anos, colidir com a Terra e acabar com a vida no planeta, alerta um estudo publicado na última edição da Astronomy & Geophysics, revista da Sociedade Real de Astronomia da Inglaterra. Segundo os pesquisadores da Universidade de Buckingham e do Observatório Arnagh, centenas desses corpos celestes que costumam viajar além da órbita de Júpiter foram descobertos nas últimas duas décadas – o que significa que existem em grande quantidade no espaço e podem representar uma ameaça à vida terrestre.

“Se estivermos certos, esses cometas longínquos podem ser um sério perigo e chegou a hora de entendê-los melhor”, disse o astrônomo Bill Napier, um dos autores do estudo, em comunicado. De acordo com os cientistas, o número desses corpos celestes era subestimado pelos astrônomos.

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Os enormes “cometas” são objetos que reúnem as características de asteroides e cometas – têm entre 50 a 100 quilômetros de diâmetro e possuem órbitas instáveis que se aproximam de planetas como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Por apresentarem um comportamento duplo, essas rochas foram batizadas pelos astrônomos de “centauros”, alusão aos seres mitológicos que eram metade humano e metade cavalo.

Objetos próximos à Terra – Os astrônomos costumam vasculhar a região do espaço entre Marte e Júpiter em busca de objetos capazes de colidir com a Terra, os chamados Neo (Near Earth Objects, na sigla em inglês), mas, de acordo com o novo estudo, olhar para os limites do Sistema Solar em busca de rochas capazes de colidir com nosso planeta também é importante.

Segundo os cálculos dos cientistas, os centauros costumam circular por regiões do espaço afastadas da superfície terrestre, mas cruzam a órbita de nosso planeta uma vez a cada 40.000 ou 100.000 anos – ou seja, ainda não há motivo para se preocupar com eles. O “encontro” ocorre porque os campos gravitacionais dos planetas gigantes ao redor dos quais circulam os centauros podem alterar sua órbita e desviá-los em direção à Terra. Uma vez próximos de nosso planeta, eles devem se desintegrar em pó e fragmentos maiores, que podem colidir com a superfície.

Os pesquisadores acreditam que vestígios dos centauros atingiram a Terra em 10.800 a.C. e em 2.300 a. C. e podem ter causado a extinções em massa, como a dos dinossauros, há 65 milhões de anos.

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“Nosso trabalho sugere que precisamos olhar além de nossa vizinhança imediata e estarmos atentos ao que existe além da órbita de Júpiter para encontrarmos centauros e analisar o risco de colisões”, afirma Napier.

(Da redação)

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