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Brasileiro descobre ancestral do tiranossauro rex

Pesquisa da equipe do paleontólogo Max Langer, da USP de Ribeirão Preto, descreveu a anatomia e habitat do 'Tachiraptor admirabilis'

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h09 - Publicado em 9 out 2014, 19h13

Uma nova espécie de dinossauro foi descoberta por meio de fósseis de 200 milhões de anos encontrados na Venezuela. A pesquisa, publicada nesta quarta-feira, no periódico Royal Society Open Science, foi feita pela equipe do paleontólogo brasileiro Max Langer, da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto. Os fósseis foram encontrados nos Andes, na fronteira oeste da Venezuela.

O novo dinossauro, batizado de Tachiraptor admirabilis, em referência ao estado venezuelano de Táchira, em que foi encontrado, é um ancestral do temido tiranossauro rex. No entanto, enquanto seu “primo” podia chegar a 13 metros, o Tachiraptor tinha apenas 1,5 metro de comprimento, do nariz à cauda.

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Apesar de terem encontrado não mais que dois ossos dessa nova espécie, cada um de um indivíduo diferente, os pesquisadores conseguiram coletar muitas informações sobre o animal e seu habitat. O Tachiraptor viveu há 200 milhões de anos, no início do período Jurássico, e faz parte dos terópodos, predadores carnívoros bípedes, com membros dianteiros muito menores do que os traseiros, e geralmente tinham garras e dentes afiados. Os cientistas acreditam que ele se alimentava de outros dinossauros menores e alguns vertebrados, como lagartos,

Grande extinção – Um dos poucos dinossauros já encontrados no norte da América do Sul, a nova espécie evoluiu após uma extinção em massa que marcou o fim do período Triássico (de 251 a 199 milhões de anos atrás) e o início do Jurássico. Na época em que o Tachiraptor admirabilis habitava o planeta, a região onde os fósseis foram encontrados era um vale vulcânico ativo onde a Gondwana, uma fração do supercontinente Pangeia, estava se dividindo, na altura do Equador terrestre.

Esse período foi menos de um milhão de anos depois da extinção em massa. “Esses sobreviventes da extinção foram o ‘marco zero’ para a evolução posterior dos terópodos”, disse à Science Thomas Holtz Jr, paleontólogo da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, que não esteve envolvido no estudo.

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