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Astronautas precisam evacuar parte americana da ISS

Alarmes soaram na madrugada desta quarta-feira, indicando um vazamento de amônia, não confirmado pela Nasa

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h07 - Publicado em 14 jan 2015, 11h47

(Atualizado às 17h23)

Os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) tiveram que evacuar a seção americana da estação na manhã desta quarta-feira. Alarmes soaram por volta das 4h do horário local (7h de Brasília) indicando um aparente vazamento de amônia. Em comunicado, enquanto o dados ainda eram analisados, a Nasa ressaltou que a possibilidade de um vazamento parecia improvável.

Posteriormente, a agência espacial americana concluiu que um problema nos computadores disparou o alarme e não houve vazamento de amônia, gás usado em sistemas de refrigeração. Em poucos minutos, o controle da missão liberou os astronautas para voltarem ao lado norte-americano, mas os mandou de volta ao lado russo novamente quando surgiram mais evidências de um possível vazamento.

O gás amônia, altamente tóxico e que flui do lado de fora da estação espacial, é usado para o resfriamento de equipamentos eletrônicos. Os controladores de voo temiam, originalmente, que o gás tivesse entrado no sistema de água corrente na estação. Agora, acredita-se que uma falha dos computadores tenha provocado o alerta.

Os tripulantes, três russos, dois norte-americanos e a astronauta italiana, permanecerão em três compartimentos relativamente pequenos no lado russo por enquanto. O gerente do programa da Estação Espacial, Mike Suffredini, disse que, embora seja inconveniente para os seis ficarem isolados no lado russo, não há problemas de salubridade ou outro tipo de preocupação. Os controladores esperam permitir a volta do grupo para o lado norte-americano até a noite de quarta-feira.

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Autoridades espaciais russas primeiramente informaram a existência de um vazamento, mas depois voltaram atrás em comunicado.

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A estação – A ISS é um dos raros domínios da cooperação russo-americana que não sofreu com a degradação das relações entre os dois países com a crise na Ucrânia, que fez com que os ocidentais adotassem sanções econômicas sem precedentes contra a Rússia.

No entanto, Moscou anunciou na terça-feira que decidirá na primavera se manterá as atividades da ISS além de 2020, como desejam os americanos.

A Rússia fornece à estação seu principal módulo, onde se situam os motores-foguetes. Além disso, os foguetes russos Soyouz são, desde o fim das atividades das naves espaciais americanas, o único meio de se chegar e de repatriar a tripulação da ISS.

Dezesseis países participam da ISS, posto avançado e laboratório espacial colocado em órbita em 1998 que custou 100 bilhões de dólares, financiados principalmente pela Rússia e pelos Estados Unidos.

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(Com Agência France-Presse e Estadão Conteúdo)

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