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A nova receita para combater a depressão: 90 minutos na natureza

Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, demonstram que caminhar em ambientes naturais diminui a atividade neuronal na área do cérebro relacionada a doenças mentais

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h03 - Publicado em 9 jul 2015, 17h07

Quer se livrar da depressão? Caminhe na natureza. De acordo com pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, 90 minutos andando entre árvores e arbustos diminui o nível de pensamentos negativos e reduz a atividade nas áreas cerebrais relacionadas a doenças mentais. O estudo, publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), na última semana, sugere que parques naturais próximos aos grandes centros são essenciais para manter a saúde mental dos seres humanos.

“Nossas descobertas são importantes porque demonstram o impacto da natureza na regulação das emoções – o que pode explicar de que forma ela nos faz sentir melhor”, diz o cientista Gregory Bratman, um dos autores do estudo.

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Humor urbano – Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores partiram de estimativas de saúde globais, como as que mostram que pessoas que vivem nas cidades grandes têm risco 20% maior de desenvolver ansiedade e 40% maior de ter transtornos de humor. Para aqueles que nascem em ambientes urbanos e jamais saem das cidades, a probabilidade de desenvolver esquizofrenia é duas vezes maior. Os cientistas decidiram, então, verificar se a exposição à natureza estaria ligada a essas estatísticas.

No estudo, dois grupos de participantes caminharam por 90 minutos. Um deles em uma área repleta de carvalhos e arbustos e o outro, ao longo de uma rodovia com tráfego intenso. Antes e depois da caminhada, os pesquisadores mediram a atividade cerebral, os batimentos cardíacos e velocidade da respiração dos participantes.

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Ao fim das caminhadas, os cientistas encontraram poucas diferenças nas condições psicológicas dos caminhantes. No entanto, as mudanças cerebrais foram marcantes. Naqueles que caminharam no ambiente natural, a atividade neuronal na região do cérebro relacionada aos pensamentos negativos repetitivos diminuiu consideravelmente. Essa área é fortemente relacionada a doenças mentais, como depressão, e a altos níveis de angústia e ansiedade.

Estudos anteriores conduzidos por Bratman mostraram que passar um tempo na natureza tem impacto positivo no humor, diminui a ansiedade e melhora atividades cognitivas, como a memória. Essa foi a primeira vez, contudo, que os cientistas conseguiram quantificar o impacto da natureza na mente humana.

(Da redação)

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