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Vilão de ‘Capitão América 2’ fala sobre cenas de luta com Chris Evans

O ator Sebastian Stan conta como foi o processo de treinamento para as cenas de ação do novo filme da Marvel e admite: “apanhei mais do que bati”

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 abr 2014, 18h06

Vilões de histórias em quadrinho costumam ser tão populares quanto seus oponentes, os corretos super-heróis. No cinema, alguns até dividem o título do filme com o protagonista, caso de Capitão América 2: O Soldado Invernal, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira. O papel do temido Soldado Invernal, um ser de força descomunal e braço cibernético, foi dado ao ator Sebastian Stan. No primeiro longa da franquia, Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), o Soldado Invernal era Bucky Barnes, melhor amigo de Steve Rogers (Chris Evans), o próprio Capitão.

Ao passar por uma transformação de um filme para o outro, o personagem perde a memória e de companheiro inseparável de Rogers ele se torna seu principal inimigo. A mudança abala o herói, que é o único capaz de deter o vilão, mas não quer realizar a tarefa. Nos bastidores, Stan garante que o clima entre ele e Evans era mais descontraído, porém levemente agressivo, já que as lutas coreografadas não eram tão perfeitas assim. “Um soco ou outro sempre escapava, mas acho que apanhei mais do que bati”, diz o ator em entrevista ao site de VEJA. “Em minha defesa eu estava com um braço que simulava metal, que dificultava meus movimentos”, ironiza.

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Conhecido pelos personagens Carter Baizen, da série Gossip Girl, e pelo Chapeleiro Maluco, de Once Upon a Time, o ator romeno se diz confortável com o mundo fantástico da Marvel, que depois de ressuscitá-lo de um filme para o outro, pode muito bem inseri-lo nas demais produções que estão por vir.

No primeiro filme você interpreta o papel do melhor amigo do Capitão América. Agora, você é o vilão. Já sabia dessa mudança no longa inicial? Não, eu não tinha a menor ideia. Eu descobri o histórico do personagem depois de começar a ler os quadrinhos, mas não sabia como sua história seria conduzida no cinema.

Como foi o processo de mudança? Foi um desafio instigante. Me senti estimulado a transformar o personagem, sem perder sua essência. Eu já tinha a base dos quadrinhos e trabalhei junto com o pessoal que fez o figurino. Depois que tudo isso ficou pronto, acho que foi bem fácil entrar na pele do vilão.

O figurino do Soldado Invernal não parecia dos mais confortáveis. E não era. Era bem desconfortável na verdade. Especialmente no verão americano, entre junho e julho, era sufocante. Também não era muito flexível, então meus movimentos ficaram bem limitados, especialmente nas cenas de luta. Eu não sei exatamente qual o material de que o braço era feito, mas parecia uma espécie de borracha, que não era fácil de vestir e não dava para simplesmente aplicar. Eles prepararam várias opções de braços que eu usava em dias diferentes. E sei que a produção escolheu aquele material por causa da aparência e do brilho, que lembrava metal. Mas não era a melhor parte do meu dia vestir aquilo (risos).

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https://youtube.com/watch?v=1a7ScVykCKs

Como foi trabalhar com o diretor brasileiro Heitor Dhalia no filme 12 Horas? Foi ótimo, ele é um cara bacana de se trabalhar. Infelizmente não tive muitas cenas, por isso não pude conhecê-lo melhor. Espero ter a chance de trabalhar novamente com ele por mais tempo.

Você atuou por alguns anos na série Gossip Girl e depois partiu para um caminho produções fantasiosas, com efeitos especiais, como a série Once Upon a Time e Capitão América. Como foi essa mudança? É tudo uma questão de se acostumar com o novo ritmo de trabalho. Mas garanto que é bem divertido. De vez em quando eu até esqueço que é trabalho, pois acabo entrando naquele universo. É bom acordar de manhã e saber que tem um emprego desses.

Veremos você novamente em Once Upon a Time? Realmente não sei. Nada foi falado.

E em Capitão América 3 ou Os Vingadores 2? Também não sei sobre esses. Mas realmente espero que sim.

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Como compara o segundo filme com o primeiro? São duas produções diferentes. O primeiro tratava sobre a origem, era bem específico. Era um filme de época, se passava nos anos 1940 e tinham coisas que precisavam ser ambientadas e contextualizadas para o espectador. Os anos se passaram e a história do Capitão se torna mais sombria nos quadrinhos, e um dos motivos é o retorno do meu personagem. Então, o Capitão América se perde, não sabe como agir com o Soldado. E é bem interessante vê-lo neste novo mundo, em 2014, com novas tecnologias, novas armas e lutas, com uma cultura diferente. Por isso o efeito de um filme para o outro é bem distinto.

O novo longa tem mais cenas de ação que o primeiro. Você passou por algum treino especial? Se machucou nas gravações? Comecei a treinar sete meses antes de filmar. Depois, para as cenas de luta, começamos a treinar três meses antes. Ao longo do filme, éramos acompanhados pelos treinadores. E, claro, sai muito machucado. Não tem como não se machucar (risos). Mas nada de dramático aconteceu. Muitas das cenas de luta são bem próximas, com combates corporais e tudo precisa ser bem ensaiado. A parte mais importante é saber se mover para não levar um soco. Mas de vez em quando é inevitável, faz parte do processo. Você levanta e continua a cena.

Chegou a bater ou apanhar do Chris Evans, então? Sim, um soco ou outro sempre escapava, mas acho que apanhei mais do que bati. Em minha defesa, eu estava com um braço que simulava metal, que dificultava meus movimentos, então não consegui sair bem dos socos dados por ele. Mas Chris tem um ótimo senso de humor, nós rimos muito dessas situações e superamos.

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