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Vaticano conclui restauração de afresco de Rafael

Por Da Redação
9 jan 2013, 19h39

O Vaticano anunciou nesta quarta a conclusão dos trabalhos de limpeza e restauração dos afrescos da Sala de Heliodoro, uma das obras mais importantes do pintor italiano Rafael Sanzio. “Desmontamos os últimos andaimes, os da parede que representa o encontro de León Magno com Átila. Agora a Sala de Heliodoro, a principal obra de Rafael, que dominava a técnica dos afrescos, poderá ser admirada”, explicou Antonio Paolucci, diretor dos Museus do Vaticano, em declarações ao jornal da Santa Sé, L’Osservatore Romano.

O afresco, pintado entre 1511 e 1514, narra o triunfo da Igreja contra o paganismo e os bárbaros. A intenção era ilustrar o poder do papado como instituição da paz e a obra inclui figuras lendárias como São Pedro e São Paulo no céu, empunhando espadas.

Importantes especialistas em restauração trabalharam para o Vaticano sob a direção de Paolo Violini, mestre-restaurador do Vaticano, que contou com assessores internacionais, como o professor alemão Arnold Nesselrath, historiador da arte e especialista em Rafael.

A obra é formada por um conjunto de quatro câmaras: Sala de Constantino, Sala de Heliodoro, Sala da Assinatura e Sala do Incêndio do Borgo. Foram decoradas a pedido de Julio II por Rafael e seus colaboradores, que dedicaram quase 15 anos de trabalho, até a morte do pintor, em 1520.

Entre os afrescos restaurados está um dos primeiros noturnos da história da arte, conhecido como a Libertação de São Pedro do Cárcere, cujas tonalidades e claridade da lua têm sido amplamente estudadas ao longo dos séculos.

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Considerado um dos grandes tesouros do Vaticano, o conjunto de afrescos começou a ser restaurado há 30 anos e provocou tanta controvérsia quanto a recuperação dos afrescos de Michelangelo na Capela Sistina.

Durante o processo, alguns restauradores vazaram à imprensa italiana detalhes curiosos sobre a maneira de o artista trabalhar, como os pequenos erros encontrados – entre eles, uma marca de mão na parede e uma mancha vermelha em um nariz.

Os Museus do Vaticano, que são visitados por mais de quatro milhões de pessoas por ano, até agora não divulgaram imagens dos afrescos restaurados. Também não se sabe o custo da restauração ou a identidade de quem pagou por ela. A restauração da Capela Sistina, concluída em 1999 depois de quase 20 anos, foi financiada por uma rede de televisão japonesa.

(Com agência France-Presse)

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