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‘The Voice Brasil’: uma batalha para conter as lágrimas

Emoção tomou conta de todos os técnicos, do apresentador e de alguns dos candidatos mais fortes, que se enfrentaram na segunda rodada dos duelos

Por Pollyane Lima e Silva
15 nov 2013, 06h09

Não restou um único olhar seco nesta quinta-feira. Dos técnicos aos auxiliares, passando pelos candidatos até chegar ao apresentador Tiago Leifert, a emoção arrasou com todos os que participaram da segunda rodada de audições do The Voice Brasil. O nível dos duetos estava altíssimo. Carlinhos Brown, Claudia Leitte, Daniel e Lulu Santos não tiveram receio de escolher algumas de suas melhores vozes para se enfrentar no octógono, mesmo sabendo que poderiam salvar apenas uma delas. E o resultado foi a plateia de pé em quase todas as apresentações, candidatos cúmplices no palco e oito cantores com carreira de anos chorando feito bebês após cada apresentação. A primeira prova de que Claudia não estava exagerando quando prometeu para esta noite o melhor de todos os programas até aqui, parte de uma conta simples: na primeira semana, três candidatos foram resgatados pelo Peguei, nesta, foram seis – o dobro. Não sobrou espaço para derrotas.

Lulu Santos recebeu uma homenagem à parte. Ao escolher a música Apenas Mais Uma de Amor para ser interpretada por Gustavo Trebien e a dupla André & Kadu, Daniel queria reverenciar o colega. E todos aproveitaram a oportunidade para elogiar o compositor que embalou e ainda embala romances e dores de cotovelo por todo o país. O desafio maior do trio seria cantar diante dele. E eles não só dominaram a canção como conseguiram fazer com que o técnico carioca ficasse aos prantos, acompanhado pela auxiliar Gaby Amarantos. “Eu nunca tinha ouvido essa música sendo cantada para mim desse jeito”, revelou ele, após ser abraçado por cada um dos tutores. Até Maria Gadú, com uma lesão no joelho, se levantou para exaltar o ‘muso’. “Sempre é tempo de Lulu. Vocês celebraram Lulu”, agradeceu Claudia, para puxar em seguida mais uma salva de palmas que fez o público se levantar pela segunda vez. Estava óbvio que ninguém ali poderia ser eliminado – Gustavo foi salvo por Daniel e a dupla foi resgatada por Lulu, em um claro sinal de agradecimento.

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No time do hitmaker também não houve perdedores. Na primeira apresentação da noite, com as duas candidatas mais rock’n’roll desta temporada, Bruna Barreto e Luana Camarah arrasaram com Blues da Piedade. “Senhor, piedade para Lulu”, ironizou Brown, ao fim do duelo, já de olho na candidata que o colega deixaria solta. Lulu optou por Luana, e o baiano se apressou em salvar Bruna. Na batalha seguinte, entre o gigante Guto Santanna e o mirrado Pedro Lima, o técnico se rendeu mais uma vez ao pranto. Baby Can I Hold You mostrou uma inversão de papéis, com um Pedro grandioso e um Guto sufocado pela emoção. Lulu optou pelo primeiro, e Claudia resgatou o segundo – uma voz que ela desejava desde as audições às cegas, mas que preferiu ficar com o carioca na ocasião. “Sua sorte é que não sou vingativa”, brincou ela. E o tutor que se orgulha em dizer que tem o time dos sonhos, foi obrigado a se despedir de mais um pupilo. “Calma”, amenizou Tiago Leifert, “Ainda tem muita coisa boa vindo para você”.

Tanto tinha que ele ocupou em uma única noite as três vagas que cada time tem disponíveis para o Peguei. Além dos sertanejos, Lulu recuperou as duas vozes eliminadas do time de Claudia: Amanda Amado – que fez uma apresentação de igual para igual com a grandiosa Gabby Moura em Resposta ao Tempo – e Carina Mennitto – que montou uma parceria ímpar com Jullie para Super Duper Love. O troca-troca entre os dois é apenas uma amostra dos times que despontam como os melhores até aqui. As duas únicas eliminadas do programa eram do time de Brown (Simona Talma, que enfrentou Raíza Rae) e Daniel (Vivian Lemos, que havia cantado com Cecília Militão). O baiano, ao menos, conseguiu salvar uma. Samya Nalany foi resgatada pelo sertanejo depois de protagonizar um dueto com arranjos ousados em Boa Noite, ao lado de Heverton Castro.

E assim seguem as batalhas, onde os fracos não têm vez. Mas o que fazer quando não há fracos? Apenas sentar e chorar.

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