‘The Voice Brasil’ está de volta – e em horário nobre
Os técnicos Claudia Leitte, Daniel, Lulu Santos e Carlinhos Brown se dizem mais experientes e prometem uma temporada de candidatos ainda mais fortes
Quando se entra no estúdio do The Voice Brasil, no Projac da TV Globo, notam-se pequenas mudanças na decoração e no posicionamento das cadeiras que só se viram quando um candidato agrada. No palco, Lulu Santos, Daniel e Carlinhos Brown ensaiam com Claudia Leitte a música Lirirrixa. Estão muito mais à vontade, porque conhecem melhor não só o espaço como também um ao outro e não se intimidam mais diante da missão de encontrar a (nova) voz do país. “No ano passado, a gente ficava angustiado, porque queria saber a história por trás daquela voz. Agora sabemos que o programa é uma oportunidade, e a maioria já é profissional”, compara Claudia, na coletiva de imprensa para o lançamento da segunda temporada, que estreia no próximo dia 3.
Esse amadurecimento, porém, não foi fácil, conta Lulu: “Aprendemos no susto. Entramos na quadra e fomos aprendendo as regras durante o jogo. O drama humano é muito evidente, mas dessa vez estamos mais tranquilos”. Claro que isso não impede aqueles momentos dramáticos, em que os telespectadores – e também o apresentador Tiago Leifert – torcem desesperadamente por alguém que não é escolhido. “Vejo todas as audições, e posso adiantar que o primeiro dia de gravações (na segunda-feira) foi muito intenso. Você via até os câmeras chorando. Os técnicos sabem mais o que querem, mas está igualmente difícil”, diz. ” Muito mais”, enfatiza Claudia, “Esta temporada está mais quente, com candidatos muito fortes”.
Impossível premeditar qualquer atitude- e nem é indicado. “Afinal, este é um programa de ação e reação”, como gosta de definir Lulu. De costas, os quatro técnicos só ouvem as vozes que se apresentam e batem no botão a sua frente apenas se querem aquele candidato na sua equipe. Só então, eles se viram para ver quem está no palco. Essa é a fase de audições às cegas, a primeira, que define os doze integrantes de cada equipe. A partir daí, a novidade fica por conta do tira-teima, quando dois candidatos se enfrentam ao vivo, no palco, em um sorteio feito na hora. Nesta segunda fase já começa a votação do público. De resto, continuam as apresentações ao vivo, até que sobrem quatro para a final, no dia 26 de dezembro.
Horário nobre – Até lá, The Voice Brasil será exibido todas as quintas-feiras, logo depois da novela das nove, Amor à Vida. “O programa é um sucesso, e nasceu com status de horário nobre. Confiamos totalmente nos nossos técnicos, nos divertimos e nos emocionamos juntos. E isso é passado para o telespectador”, avalia o diretor Boninho. Na equipe, a única mudança é Miá Mello no lugar de Dani Suzuki, mostrando os bastidores. “Vou mostrar a preparação dos candidatos, e também a rivalidade entre os técnicos. Porque não podemos esquecer que isso é uma competição”, destaca a estreante. No time de técnicos auxiliares, para a fase de batalhas, Rogério Flausino continua ao lado de Carlinhos Brown, e Luiza Possi com Daniel. Lulu trocou Preta Gil por Gaby Amarantos, e Claudia, Ed Motta por Maria Gadú.
A voz – Ao contrário do extinto Fama, os participantes da primeira edição conseguiram evoluir melhor na carreira, a maioria apadrinhada por seus tutores. A vencedora Ellen Oléria leva sua trajetória a passos largos. O primeiro álbum lançado depois do programa, em julho passado, é sucesso de crítica e público – chegou a ficar entre os dez mais vendidos. Uma das faixas tem participação do técnico dela no programa, Carlinhos Brown. A agenda de shows ficou lotada desde a vitória incontestável, e incluiu até uma apresentação no réveillon de Copacabana, no Rio de Janeiro. Na vida pessoal, a cantora comemora outra vitória: o casamento com a assessora Poliana Martins, em agosto.
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