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Sucesso no teatro, ‘Minha Mãe é uma Peça’ vai virar filme

Por Da Redação
14 jul 2011, 11h30

Por AE

São Paulo – Paulo Gustavo descobriu que era ator quando criança, imitando a mãe em festinhas de família. A voz estridente, as ladainhas, as chantagens emocionais, os trejeitos repetitivos, tudo isso ele levou para o palco. “Minha Mãe É Uma Peça” está em cartaz há cinco anos, e o público continua rindo. Se a sua mãe não é como a dele, sua avó é. Ou sua tia. Ou a mãe de uma amiga. Daí as placas de “esgotado” nas bilheterias pelas quais o espetáculo passa.

No Rio, onde estreou, o monólogo, que vai ganhar outras personagens na versão para o cinema, em 2012, teve temporada popular em junho, e foi mais um sucesso. Sessões extras, filas de espera com até cem pessoas, cambista vendendo pelo triplo do preço oficial… Nos próximos sábados, mais viagens: dia 16, a apresentação será no Teatro Nacional, em Brasília; dia 23, no Positivo, em Curitiba. Depois tem nova temporada, em Niterói, a cidade de Paulo Gustavo Bastos.

Formado pela Casa de Arte de Laranjeiras (CAL) em 2005, o ator, que tem 32 anos, já se acostumou com a revolução que a figura de bobs na cabeça e avental na cintura fez em sua vida. Um milhão de espectadores não é uma marca qualquer no cinema, quanto mais no teatro. “A peça funciona em qualquer lugar. Estreei no (teatro) Cândido Mendes, com cem lugares, e na semana seguinte já era sucesso”, conta, sem modéstia. “Não pretende ser nada cabeça, mas também tem fundo dramático. Ela fala da solidão. Já vi socialite de São Paulo de sapato de croco morrendo de rir, assim como a minha empregada. Já cobrei de R$ 30 a R$ 150.”

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A mãe dele, Déa Lúcia, que já deu muita entrevista reclamando, de brincadeira, 10% da bilheteria, sempre foi uma figura divertida, conhecida na galera do filho como “figuraça”. Tiques dela e de outras mães foram dando forma à histriônica Dona Hermínia. Quando contrariada por um dos dois filhos, diz que sua “disritmia está atacando”, ou pior: que vai acabar com “psoríase no cérebro”. Choraminga porque não lhe dão valor, sustenta que “23 anos é criança, sim”. “Não adianta dizer que você não é parecida, porque é!”, ele dispara para as mães da plateia, já com a careca de fora, num momento stand-up pós-aplausos finais.

Até 18 de agosto, no Teatro Procópio Ferreira, Paulo Gustavo está em cartaz com um stand-up propriamente dito, “Hiperativo”. Despido da maquiagem exagerada e do figurino ridículo, ele também ganha o público. Foi assim também no papel de Renée, o cabeleireiro maneirista do filme e da série “Divã”. Seu padrinho na TV Globo, diretor dos dois, José Alvarenga Junior vai dirigir “Minha Mãe É Uma Peça – O Filme”. “Eu fui ver o Paulo Gustavo no início, adorei e o levei para Minha Nada Mole Vida (humorístico exibido entre 2006 e 2007). Vi um grande personagem ali. No final, quando ele tira a peruca, você vê do que um ator é capaz”, diz Alvarenga, que já tem duas produtoras interessadas.

O roteiro, ainda num primeiro tratamento, está sendo feito por Paulo Gustavo. A ideia é trazer dos Estados Unidos a equipe de maquiagem do filme “Uma Babá Quase Perfeita”, que fez de Robin Williams uma charmosa senhora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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