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Metallica, Iron Maiden e Bruce Springsteen estarão no Rock in Rio de 2013

Atrações foram anunciadas aos pés do Cristo Redentor pelo publicitário Roberto Medina

Por Fabíola Ortiz, do Rio de Janeiro
16 out 2012, 18h28

É certo que a discussão choradeira dos roqueiros xiitas e as críticas à diversidade da programação ainda virão. Mas, por enquanto, os fãs do bom e velho rock’n’roll não têm do que reclamar do Rock in Rio 2013. As três atrações apresentadas no lançamento oficial do festival, aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, são para roqueiro nenhum botar defeito: Metallica, Iron Maiden e Bruce Springsteen, acompanhado da The E Street Band.

O anúncio foi feito pelo criador do festival, Roberto Medina, que concretiza assim mais um de seus sonhos: o de ter Bruce Springsteen, de 62 anos, também na edição brasileira, 25 anos depois da única apresentação do roqueiro no país. “Bruce Springsteen tem uma presença de palco impressionante. Tenho certeza de que o público vai adorar. Esse era um grande desejo meu. Em Lisboa, na edição do festival deste ano, Bruce fez um show incrível”, disse Medina.

Metallica e Iron Maiden são bem mais conhecidos do público do Rock in Rio no Brasil. No primeiro festival, em 1985, o Iron Maiden foi um dos carros chefes da noite de rock pesado. Desde então os metalieiros visitaram o Brasil diversas vezes, e uma das mais memoráveis apresentações foi no Rock in Rio III – show que deu origem a um DVD e um CD duplo ao vivo.

Aos pés do Cristo Redentor foi montado um palco onde se apresentou a Orquestra Sinfônica Brasileira, assistida por um time de artistas brasileiros: Frejat, Dinho Ouro Preto, Rogério Flausino, integrantes dos grupos Skank, Titãs, NX Zero, Jota Quest e bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, que terá o festival como enredo de 2013.

Cerca de 350 mil pessoas participaram da votação pela internet para escolher as três primeiras bandas que vão tocar no Rock in Rio. “A grande diferença do Rock in Rio para outros eventos é ter o arco-íris da sociedade da música. A gente pega um pouco de tudo e de tribos diferentes. Esse é o grande espírito. Há 28 anos, quando a gente concebeu o Rock in Rio, era tão complexo, não tinha som, não tinha luz, não tinha logística. A gente teve que romper paradigmas”, disse Medina.

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Público menor – Uma das mudanças para o festival do próximo ano é o tamanho. Em vez de 100 mil pessoas por dia, serão 85 mil – uma medida que visa a dar mais conforto aos espectadores. Será repetida a estrutura de Mundo, Sunset, Rock Street e os atrativos do ‘parque de diversões’, com montanha russa e tirolesa, já construídos no Parque dos Atletas, na zona oeste do Rio. A novidade na próxima edição, segundo destacou Medina, será a Street Dance, um espaço reservado para apresentações e performances de grupos de dança de rua.

“Mais da metade das pessoas que vão ao Rock in Rio está ali para viver a experiência de 14 horas no festival, não apenas pela banda. O Street Dance em Portugal foi um sucesso”, explicou Medina.

Os ingressos, em 2013, serão mais caros: passam para 260 reais por noite, ante os 190 reais de 2011. No próximo dia 30, começa a venda de 80 mil Rock Cards, que dão direito a qualquer dia do evento. A expectativa é que a venda dos cartões esteja esgotada em três semanas. A venda normal de ingressos começa em abril de 2013.

A programação manterá a opção por dias temáticos. Dois dias estarão destinados ao estilo pop, um outro pop rock, além de um rock mais tradicional e dois dias de metal. A configuração do palco Sunset será remodelada, mas terá o esquema de “shows inéditos”, unindo atrações brasileiras a artistas internacionais.

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Marca – Realizado em Lisboa e Madri, e com versões à vista na Argentina e no Peru, o Rock in Rio passou a ser um acontecimento permanente – principalmente em função do sucesso que a marca faz nas redes sociais. Até 2013, a guitarra em forma de mapa do estado do Rio de Janeiro e a logo inconfundível criada para o festival de 1985 serão vistas muitas vezes. Duas delas de forma inusitada: o festival será tema do enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel no carnaval de 2013 e terá, ainda este ano, um musical, com estreia prevista para 30 de novembro.

O empresário Luiz Calainho aproveitou o lançamento do festival para badalar a produção, que tenta levar para os palcos o espírito do Rock in Rio. “Estamos preparando o maior musical encenado no país. Será o maior já produzido no Brasil”, anunciou Calainho.

A produção de 12 milhões de reais vai contar a história dos 27 anos de festival com mais de 40 hits que marcaram as edições quatro edições brasileira. Depois do Rio, o musical deve estrear em São Paulo em junho para uma temporada de três meses.

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