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“Já posso jogar futebol de novo”, diz Renato Aragão

Por telefone do hospital onde está internado, o humorista falou com a apresentadora Ana Maria Braga e acalmou os fãs: "Estou melhor que antes"

Por Da Redação
17 mar 2014, 10h57

O humorista Renato Aragão, 79 anos, internado no Rio de Janeiro após sofrer um infarto no último sábado, falou por telefone na manhã desta segunda-feira com a apresentadora Ana Maria Braga, ao vivo, no programa Mais Você, na rede Globo. “Foi um susto. Não foi nada de grave. Já estou de malas prontas para voltar para casa”, diz Aragão. “Estou melhor do que antes. Os anjos da guarda foram muito carinhosos comigo. Já posso até jogar futebol de novo”, brinca.

O ator passou mal após a festa de aniversário de 15 anos de sua filha Livian. Em seguida, ele foi submetido a uma cirurgia de angioplastia para desobstruir as artérias do coração. Seu quadro é estável. “Acordei bom, já recebi alta dos médicos para poder voltar para casa daqui a pouquinho. Não aconteceu nada. Não se preocupe. Você é minha amiga, e você terá o seu amigo eternamente”, disse Aragão para Ana Maria.

A apresentadora destacou a carga emocional sentida pelo humorista durante o aniversário da filha, elogiou a beleza da herdeira e afirmou que ele deve ficar de olho nos “gaviões de plantão”. “Eu estou de prontidão”, respondeu o ator.

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Histórico – O humorista sofreu um infarto agudo do miocárdio, o que o levou a ser internado às 12h40 de sábado no hospital Barra d’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Didi passou por uma angioplastia e permanece na unidade coronariana do hospital. Segundo o último boletim médico oficial, a previsão é que Renato seja transferido para o quarto ainda hoje.

Renato Aragão entrou para a história da televisão interpretando um personagem de alegria explosiva, meio malandro e meio ingênuo – Didi Mocó. Foi na pele desse palhaço de cara limpa que ele levou 125 milhões de espectadores aos cinemas em 47 filmes. Também capitaneou o quarteto cômico Os Trapalhões – completado por Dedé, Mussum e Zacarias -, cujo programa cativou sucessivas gerações de crianças nos 25 anos em que esteve no ar. O personagem cacifou seu ator como um representante da infância: ele é embaixador do Unicef.

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Nascido em um lar de classe média em Sobral, no Ceará, antes de chegar à TV ele fez faculdade de direito, ambicionando subir no banco em que trabalhava. Mas, admirador do comediante Oscarito (chegou a ver um de seus filmes dezesseis vezes), encontrou sua vocação na carreira artística. O personagem Didi surgiu em 1960, em um programa regional da TV Ceará. Aragão concluiu que seu prenome não evocava notas humorísticas. Certo dia, decidiu entrar em cena com o nome Didi.

Nos anos 1970, antes do advento das apresentadoras loiras, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias reinavam absolutos entre a criançada. Autor da maioria dos roteiros dos filmes e programas dos Trapalhões, Aragão era a grande cabeça criativa do grupo. Por um período muito breve, em 1983, Dedé, Mussum e Zacarias separaram-se de Didi, que ficou sozinho no programa.

Zacarias morreu em 1990. Em 1994, com a morte de Mussum, o programa chegou a seu fim. Deprimido, Aragão continuou fazendo o Criança Esperança e alguns especiais na Globo, mas esteve afastado dos programas semanais por quatro anos. Retornou em 1998, com A Turma do Didi. Dono de bordões memoráveis como “ô psit” e “ô da poltrona”, o humorista está fora da grade regular da Globo desde o ano passado.

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