Ivan Lins e George Benson, o primeiro grande encontro do Rock in Rio

Agarrado em Ivan Lins, George Benson chorou no final da apresentação. Não foi à toa. Quem estava lá sabe a emoção que a dupla produziu

Por Yuri de Castro
15 set 2013, 21h45

Apresentação do George Benson e Ivan Lins no Rock in Rio 2013 (Ivan Pacheco/VEJA)

Demorou um pouco, mas o Palco Sunset enfim viu a concretização do primeiro e bom encontro musical deste Rock in Rio. Entrosados, Ivan Lins, George Benson e banda deram um presente para os pais que trouxeram seus filhos ao domingo mais pop do evento. Antes, no mesmo palco, Kimbra e Olodum até se harmonizaram em torno do repertório de Michael Jackson, mas não conseguiram tamanha sintonia entre si e o público.

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Carismático, Benson foi sensacional, fosse sozinho fosse com Lins. Solo, ele apresentou In Your Eyes e The Ghetto. Com o brasileiro, o guitarrista juntou a sua pegada de jazz e blues ao suingue entre o samba e a bossa nova do colega em duetos como Soberana Rosa (que, em inglês, She Walks This Earth, deu um Grammy ao cantor Sting), Dinorah, Dinorah (composição do brasileiro que Benson gravou em 1980).

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Os sucessos de Lins, inclusive a novelística Vitoriosa, abriram caminho para que George Benson transformasse o Sunset em um baile jazzy. Impressionante à guitarra, o americano receberia Lins uma segunda vez no palco, chamando-o para acompanhá-lo nas arrebatadoras Give me the Night e On Broadway.

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Com improvisos e brincadeiras vocais com o público, o encontro foi um dos grandes números musicais desse primeiro final de semana – para alívio daqueles que só aportaram na Cidade do Rock com a função de escoltar as crias para os shows de Alicia Keys e Justin Timberlake.

Agarrado em Ivan Lins, George Benson chorou no final da apresentação. Não foi à toa. Quem estava lá sabe a emoção que a dupla produziu.