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Filho de Coutinho sofreu surto psicótico, diz delegado

Segundo titular da Divisão de Homicídios do Rio, não há dúvidas de que o filho do cineasta é autor da morte do pai e da tentativa de homicídio da mãe

Por Pamela Oliveira, do Rio
2 fev 2014, 19h54
Pamela Oliveira
Pamela Oliveira (VEJA)

Daniel de Oliveira Coutinho, de 41 anos, sofreu um surto psicótico na manhã deste domingo, afirmou Rivaldo Barbosa, delegado titular da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, em entrevista ao site de VEJA. De acordo com o Barbosa, não há dúvidas de que o jornalista é o autor da morte do pai, o cineasta Eduardo Coutinho, de 80 anos, e da tentativa de homicídio da mãe, Maria das Dores de Oliveira Coutinho, de 62 anos.

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Coutinho, o filho, matou o pai a facadas e atingiu a mãe. Maria das Dores passou por cirurgia e está em estado grave no Hospital Miguel Couto. De acordo com Barbosa, Daniel tentou tirar a própria vida com duas facadas no abdômen. A mãe conseguiu fugir do filho ao se trancar no banheiro, de onde ligou para um irmão do jornalista. Após a tragédia, Daniel procurou os vizinhos pedindo para que eles ligassem para o Corpo de Bombeiros.

“Daniel falava coisas desconexas”, afirmou o delegado. Ainda de acordo com Barbosa, o jornalista disse aos vizinhos: “Eu libertei meu pai e minha mãe. Eu tentei me libertar, me furei duas vezes e não aconteceu nada.” As duas facas do crime foram encontradas no quarto de empregada da residência.

Pamela Oliveira
Pamela Oliveira (VEJA)

O filho de Coutinho está sob custódia da polícia no Hospital Miguel Couto, onde segue internado. Segundo o delegado, uma perícia será realizada no apartamento da família. Até o momento, a polícia ouviu quatro testemunhas. Um psicólogo será enviado ao hospital para avaliar a saúde mental de Daniel.

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“O que aconteceu na manhã deste domingo é a expressão genuína da palavra tragédia. Um filho matou o pai, tentou matar a mãe e depois tentou tirar a própria a vida”, disse o delegado da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro. Daniel foi indiciado por homicídio doloso e tentativa de homicídio doloso.

https://youtube.com/watch?v=oYUN4Z-iR6E%3Ffeature%3Dplayer_embedded

‘Cabra Marcado para Morrer’ (1984)

Idealizado em 1964, o filme contaria a história do assassinato de João Pedro Teixeira, líder das Ligas Camponesas, de Pernambuco. O longa, ainda que baseado em fatos reais, seria tratado como ficção e teria interpretações dos próprios camponeses. Com o Golpe Militar, as filmagens foram interrompidas e o cineasta só retomou o filme em 1981, mas o transformou em documentário, abordando a interrupção das gravações e a vida real daqueles que seriam os atores do filme. 

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https://youtube.com/watch?v=SSsdkGzWlIc%3Ffeature%3Dplayer_embedded

‘Santo Forte’ (1999)

O documentário trata da relação de moradores da favela Vila Parque da Cidade, na Gávea, bairro do Rio de Janeiro, com diferentes religiões. Coutinho e sua equipe entrevistaram onze pessoas em 1997, ano em que o então Papa João Paulo II celebrou uma missa no Rio, durante sua passagem pelo Brasil. Diante da câmera atenta do cineasta, católicos, evangélicos e umbandistas dividem suas visões sobre a fé e o sobrenatural.

https://youtube.com/watch?v=yPk1J0oPQ3Q

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‘Babilônia 2000’ (2000)

Por 12 horas, as equipes de Coutinho filmaram os preparativos para a virada do ano de 1999 para o de 2000, em duas favelas do Rio de Janeiro, Chapéu Mangueira e Babilônia, em Copacabana.  Durante a preparação para as festas, os moradores falam sobre suas vidas e seus desejos para o novo ano. 

https://youtube.com/watch?v=c6_IUo7kTSU%3Ffeature%3Dplayer_embedded

‘Edifício Master’ (2002)

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Eduardo Coutinho mostra o dia a dia dos moradores do Edifício Master, tradicional prédio residencial de Copacabana, no Rio de Janeiro. No edifício, o cineasta conversa com 37 pessoas, que dividem suas histórias, sonhos e desejos. 

https://youtube.com/watch?v=X9B78tceyXw%3Ffeature%3Dplayer_embedded

‘Jogo de Cena’ (2007)

Em uma mistura de ficção e realidade, Jogo de Cena apresenta mulheres comuns que contam suas histórias de vida a Eduardo Coutinho. As cenas, então, são regravadas e reencenadas por conhecidas atrizes, como Marília Pêra e Fernanda Torres, a partir de suas interpretações dos relatos. 

https://youtube.com/watch?v=XxckBHKLluU%3Ffeature%3Dplayer_embedded

‘As Canções’ (2011)

A partir do depoimento de 18 personagens, Coutinho aborda o cancioneiro brasileiro. O diretor pede que cada pessoa conte qual a canção brasileira que mais marcou sua vida e explique o porquê. Os entrevistados, claro, também cantam as músicas, emocionados com as lembranças que elas trazem. 

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