Como fenômeno pop que se preze, a banda Restart tem um público de fãs apaixonados. Principalmente, as meninas. Elas tremem, gritam, se descabelam – e, é claro, gastam o dinheiro dos pais em roupas. VEJA ouviu algumas delas para entender um pouco mais dessa febre.
As irmãs Fernanda, 9, e Camila Abdo de Paula Eduardo, 11, são alucinadas pelos meninos do Restart. “A Camila comprou calças coloridas iguais às deles” conta a mãe, Renata. Ambas estudam no colégio Madre Paula Montalt. “Minha irmã me mostrou uma música do grupo e eu me apaixonei na hora, não passo um dia sem escutar. Quer dizer, às vezes, escapa um”, conta a mais nova. “Um dos primeiros lugares onde ouvi o Restart foi no Youtube”, canta a fã da faixa Amanhecer no Teu Olhar. “Gostaria de ir a um show do grupo e depois ao camarim.”
Bruna Vick Pereira, 13, conheceu a banda por meio de um primo. “Ele gosta da música, mas eu hoje curto ainda mais. Me apaixonei por tudo: pelas roupas, pelos meninos do grupo.” Bruna tem CD, DVD, camisetas, pôsteres e, junto com a amiga Aimê (abaixo), criou canais sobre a banda no Twitter – @ThomasIneedYou (491 seguidores) e @YashiWithMe (91) – para congregar fãs. Nesses espaços, elas divulgam datas de shows, trocam informações sobre os meninos e declarações de amor à banda.
Aimê Estramaço, 13, é fã incondicional dos meninos. Escutou pela primeira vez a banda na rádio, a caminho da casa de uma amiga, e imediatamente foi fisgada. Assim que pôde, pesquisou sobre o grupo na internet. “Gostei muito da discografia, das músicas e principalmente do jeito dos meninos, eles tratam o público com carinho e atenção.” Ela não titubeia quando questionada sobre o seu preferido. “Ah, o Thominhas. O jeitinho tímido dele é todo especial…” A mãe de Aimê, Janaína, é professora e dá aula para um garoto que a surpreendeu pela paixão que sente pela banda. “Nunca tinha visto um menino gostar tanto de Restart. E ele não é afeminado.”
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