Em SP, atores de X-Men defendem os “heróis humanos” da franquia
Patrick Stewart e James McAvoy, que interpretam o Professor Xavier, passaram pelo Brasil para divulgar o filme ‘X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido’
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14 Maio 2014, 20h58
De passagem pela cidade de São Paulo, os atores Patrick Stewart e James McAvoy, que interpretam o professor Charles Xavier em diferentes momentos de sua vida em X-Men, conversaram nesta quarta-feira com a imprensa sobre o novo longa da franquia, X-Men: Dias De Um Futuro Esquecido, que estreia no Brasil em 22 de maio. “A nossa franquia apresenta heróis muito humanos”, diz McAvoy, que interpreta a versão jovem do personagem. “Geralmente, os super-heróis vencem alienígenas, monstros, entre outros inimigos. Já os dilemas dos X-Men são comuns à humanidade. Eles lutam contra a indiferença, o abuso, e tentam ser quem são, sem se esconder.”
Stewart reforça a importância da mensagem de igualdade do filme e, apesar do futuro sombrio apresentado na trama, diz ser um otimista. “Eu vi o fim do apartheid, a queda do muro do Berlim, e hoje vivemos uma relativa paz. Às vezes damos um passo para trás, outros para frente. Mas estamos evoluindo. E essa é uma convicção do professor X”, diz.
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Inspiração – O grupo de heróis criado na década de 1960 pelo roteirista Stan Lee, na Marvel, foi inspirado no movimento negro e sua luta por direitos civis. O professor Xavier seria, segundo interpretação corriqueira, uma mistura de Martin Luther King e Malcolm X. “Para mim, um bom líder deve ter empatia. O professor Xavier tem isso, o poder dele é entrar na mente das pessoas. Ele sente a dor delas e por isso consegue ver o mundo como elas o veem”, diz McAvoy.
Entre os momentos mais descontraídos do encontro na capital paulista, Stewart assumiu que pouco conhecia as histórias em quadrinhos originais antes do filme e que a equipe de seu inimigo na trama, Magneto, tem os melhores figurinos. O veterano também elogiou o elenco jovem do longa, composto por McAvoy, Michael Fassbender, Nicholas Hoult e Jennifer Lawrence. “Eu os via se divertindo nos bastidores e logo em seguida estavam concentrados e fazendo um bom trabalho. Isso é um dom”, conta.
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