Em seus 30 anos, Bienal do Rio terá Nicholas Sparks
Escritor americano fenômeno em vendas é destaque da programação que começa no próximo dia 29 de agosto e vai até 8 de setembro, no Riocentro
Campeões de vendas costumam ser recordistas de público nos debates e bate-papos da Bienal do Livro do Rio e, quando se trata de literatura adolescente, comportamentos histéricos. Este ano, a feira (de 29 de agosto a 8 de setembro, no Riocentro) traz dois autores que chegaram aos milhões de exemplares vendidos: Nicholas Sparks (de Querido John, Um Homem de Sorte e Um Porto Seguro, entre outros).
James C. Hunter (O Monge e o Executivo), a autora do título erótico do momento, Toda Sua, Sylvia Day, e a roteirista dos jogos eletrônicos Assassin�s Creed, Corey May, integram o time americano. São 27 os nomes internacionais, número recorde em 16 edições da bienal.
A homenagem deste ano é à Alemanha, que em outubro recebe o Brasil na Feira de Frankfurt, maior encontro do setor no mundo. Os autores que vêm de lá não são conhecidos por aqui. Os recordes de espectadores devem ficar mesmo com Sparks, a best-seller teen Thalita Rebouças e a turma do Porta dos Fundos, que sai da internet para as páginas. Eles falarão para um auditório com capacidade para 500 pessoas.
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Debates – Entre as novidades está o Placar Literário, espaço para a literatura de futebol. Os leitores miúdos encontrarão personagens da Turma do Pererê e o Menino Maluquinho no Planeta Ziraldo. O Mulher & Ponto, a cargo da jornalista Bianca Ramoneda, promete novas abordagens para velhos assuntos das revistas femininas, como envelhecimento, vaidade e educação infantil. Os debatedores não são só mulheres. “Essa estranheza de termos homens debatendo assuntos femininos me agrada muito”, diz Bianca.
O disputado Café Literário homenageará os 30 anos da própria Bienal e o poeta Paulo Leminski (1944-1989). A novíssima literatura abrirá o Café. As narrativas vindas das periferias e as manifestações de rua pautaram a programação. “Teremos desde a literatura cult à que tem maior comunicabilidade com o público em geral”, conta o curador Italo Moriconi.
Os 950 expositores esperam um público de 600.000 pessoas. Os ingressos subiram de 12 reais, em 2011, para 14 reais, com meia para estudantes e pessoas com mais de 60 anos.
(Com Estadão Conteúdo)