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Debate sobre censura politiza o Festival de Gramado

Mostra mais tradicional do Brasil abre nesta sexta com homenagem a Selton Mello, e terá seminário para discutir a proibição de 'A Serbian Film'

Por Carlos Helí de Almeida
5 ago 2011, 15h15

Politizado por um debate sobre censura, incluído na programação há uma semana, tem início nesta sexta-feira (5) a 39ª edição do Festival de Gramado, o mais tradicional do país. A noite de abertura terá tom de festa, com homenagem ao ator Selton Mello, que acompanhará a exibição de O Palhaço, seu segundo longa-metragem como diretor. Mas já no sábado (6) a maratona ganha um sabor político com o seminário “A Censura voltou? O veto ao longa A Serbian Film em questão”, motivado pelo recente impedimento à circulação do polêmico filme do diretor Srjdan Spasojevic, imposto pelo Ministério da Justiça.

A Serbian Film – Terror sem Limites
A Serbian Film – Terror sem Limites (VEJA)

O debate é promovido pela Abraccine (Associção Brasileira de Críticos de Cinema) e a Accirs (Associação de Críticos do Rio Grande do Sul) e contará com a participação de Davi Pires, diretor do departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça. Exibido no Festival Internacional Lume de Cinema, em São Luís, e no Festival Internacional de Cinema de Porto Alegre, A Serbian Film foi retirado da programação do RioFan, no Rio, e teve sua cópia apreendida por uma liminar.

O festival gaúcho prossegue até o dia 13, exibindo sete longas-metragens na competição brasileira, seis na latina e 16 curtas nacionais. Há também uma mostra informativa, a Panorama, composta por oito títulos, entre experiências com o documentário e com a ficção. A maratona será encerrada com a exibição, fora de concurso, do drama intimista Sudoeste, que marca a estreia do curta-metragista Eduardo Nunes na direção de longas-metragens.

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“Sei que é comum reduzir os festivais de cinema à sua mostra competitiva, a ver um encontro de cinema como uma espécie de campeonato de filmes. Mas o que se destaca em Gramado é a o fato de contar com duas seções oficiais de igual importância, a competição e a Panorama”, comenta o crítico de cinema José Carlos Avellar, que divide a curadoria do festival com o documentarista Sérgio Sanz. “Vale assinalar queu os filmes exibidos na Panorama concorrem também à premiação atribuída por um júri de estudantes de cinema e pelo júri popular”.

Além do mineiro Selton Mello, dois outros artistas cariocas serão homenageados em Gramado este ano. A atriz Fernanda Montenegro subirá a serra para receber o troféu Oscarito, dedicado aos grandes atores e atrizes do cinema brasileiro. O troféu Eduardo Aberlin, que paga tributo aos maiores realizadores nacionais, será entregue ao diretor de teatro e cinema Domingos Oliveira.

VEJA OS DESTAQUES DO FESTIVAL DE GRAMADO

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