Um pitoresco vilarejo no estado de Nova York está vivendo os seus dias de glória, enquanto aguarda para ser palco daquele que vem sendo chamado de o casamento real da América: a união de Chelsea, filha de Hillary e Bill Clinton, com Marc Mezvinsky, no próximo sábado. A festa é o assunto da cidade, já tomada por placas e imagens parabenizando Chelsea, a filha única do ex-presidente e da secretária de estado americana.
Os planos para o casamento estão cercados de sigilo absoluto, mas a presença de agentes do serviço secreto americano em Rhinebeck, 160 quilômetros ao norte da cidade de Nova York, sugerem que a cerimônia vai acontecer na mansão histórica Astor Courts, que ocupa um terreno de 20 hectares à margem do rio Hudson. Hillary disse que sua filha a fez jurar segredo, e os planos para o casamento vêm resistindo mais a vazamentos que muitos dos assuntos confidenciais de Washington.
O segredo, é claro, dá margem a especulações. A mídia local aposta que a noiva usará um vestido de Oscar de la Renta, e fala-se em uma lista de 400 convidados, incluindo pesos pesados de Washington e Hollywood. O presidente Barack Obama teria sido chamado, mas o porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs disse que não tem conhecimento de que o presidente e a primeira-dama Michelle Obama pretendam comparecer.
Para os doadores das campanhas Clinton, decepcionados por não terem sido convidados, a família deixou claro que foram convidadas apenas pessoas que têm vínculos pessoais com os noivos. “Amamos vocês todos, mas este é o casamento de Chelsea”, disse Hillary Clinton em entrevista à NBC News. Claudia Hanlin, da firma nova-iorquina de planejamento de casamentos The Wedding Library, estimou o custo da festa em cerca de 2 milhões de dólares. “Vai ser um casamento de luxo espantoso”, afirmou. “O país está encarando a cerimônia como seu casamento real.”
Chelsea Clinton, 30, e Marc Mezvinsky, 32, se conhecem desde a adolescência. Ele é um banqueiro de investimentos cujos pais, Marjorie Margolies-Mezvinsky e Edward Mezvinsky, foram no passado deputados do Partido Democrata.
(Com agência Reuters)