Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bruce Springsteen encanta Rock in Rio por quase 3 horas

Conhecido pelos shows longos, músico de 63 anos não demonstrou cansaço e desfilou hits ao lado da sensacional E Street Band no grande show do festival

Por Carol Nogueira, do Rio de Janeiro
22 set 2013, 04h06

Bruce Springsteen salvou o Rock in Rio 2013. Não fosse pela grande apresentação que o músico americano, apelidado de “The Boss” (O Chefe), fez na madrugada deste domingo na Cidade do Rock, esta edição provavelmente seria lembrada como a mais fraca do evento. Mas Springsteen deu um show de talento e empolgação tão contagiantes que até mesmo quem conhecia poucas canções suas ficou envolvido.

Leia também:

Phillip Phillips mostra pop rock derivativo e inofensivo

Se na noite da última sexta-feira Bon Jovi queria saber se a plateia “ainda estava com ele” a todo momento do show, Springsteen sequer precisa perguntar. Houve, claro, uma grande debandada do público desde o fim da apresentação de John Mayer, mas quem ficou para ver “The Boss” não se arrependeu, e esteve com ele o tempo todo por duas horas e 45 minutis, um show longo para festival, mas não para Springsteen , que tem tocado por mais de três horas em suas apresentações recentes.

O músico, que havia vindo ao Brasil pela última vez em 1988, incendiou a plateia já no início, quando abriu o show com Sociedade Alternativa, de Raul Seixas, assim como havia feito em São Paulo, na quinta-feira. Depois, avisou que tinha uma “surpresa”: cantaria na íntegra o álbum Born in the USA, seu disco mais conhecido, lançado em 1984. Todas as doze canções do disco passaram voando. Quando se pensa que Springsteen vai se render ao cansaço – jogando água na cabeça, por exemplo -, ele abre um sorriso no rosto e emenda outra, deixando todo mundo perplexo com sua tremenda vitalidade aos 63 anos.

Continua após a publicidade

Entraram ainda no setlist as músicas Badlands, Death to My Hometown, Spirit in the Night, Hungry Heart, Shackled and Drawn, The Rising, Thunder Road, Land of Hope and Dreams e Born to Run. O show foi encerrado com um cover de Twist and Shout, dos Beatles, que teve ainda um trechinho de La Bamba, de Ritchie Valens – nessa hora, os tradicionais fogos de artifício que anunciam o encerramento do palco Mundo foram lançados ainda durante a música, surpreendendo a plateia e criando um momento ainda mais emocionante. Springsteen, então, deixou o palco, e retornou para cantar This Hard Land em versão acústica.

Leia mais:

Astros do Rock in Rio 2013: é do bar que eles gostam

Medina quer exibir Rock in Rio 2015 em telões pelo Brasil

Pepeu Gomes e Moraes Moreira se apresentam juntos no Rock in Rio

Carisma – Um dos músicos mais carismáticos em atividade, Bruce Springsteen não poupa esforços para agradar o público. Desde o começo do show, ele interagiu com a plateia sem parar, ora conversando em português (lendo frases em um monitor embaixo de seu microfone), ora passando nos espaços perto da plateia e dando as mãos, sendo agarrado por fãs que queriam a todo custo uma foto para postarem em seus Instagrams e Facebooks. Ele também chamou várias pessoas ao palco para cantar Dancing in the Dark – uma garotas até tocou violão com o músico.

A plateia, claro, respondia à altura, cantando junto todas as canções e fazendo coro de “olê, olê, olê, olê, Brucê, Brucê”. Foram vários os momentos emocionantes, de deixar lágrimas nos olhos, mas Springsteen também ssabe balanceá-los e brincar com os sentimentos do público com momentos engraçados, fazendo poses com a guitarra ou, como quando se escorou em um cameraman para cantar uma música, surpreendendo até o próprio. Há ainda momentos involuntários de pura fofura, como quando ele deu o microfone a um garotinho da plateia que cantou o refrão inteiro da música Waitin’ on a Sunny Day.

E Street Band – Para completar, a banda que acompanha Bruce Springsteen é extremamente talentosa e deu um show à parte neste sábado no Rock in Rio. Formado por guitarrista, baterista, excelentes backing vocals e instrumentistas de sopro, entre outros, o grupo ajuda a dar profundidade e groove às músicas, que ganham, uma a uma, proporções épicas.

Entre momentos “fofura” e outros divertidos, com um show de talento do cantor e sua banda, a apresentação de Bruce Springsteen é certamente das melhores coisas que existem hoje na música ao vivo. Foi um show histórico.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.