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Boninho, agora, admite que houve excesso

Diretor havia negado abuso e afirmado que Daniel era vítima de racismo. Emissora também mudou de postura e explicou, em nota, que participante não voltará ao programa

Por Da Redação
17 jan 2012, 16h41

A visita da polícia fez o diretor do Big Brither Brasil, J.B. Oliveira, o Boninho, mudar radicalmente de opinião a respeito das suspeitas de estupro no programa. Depois de afirmar que não houve abuso – com base no que viu nas imagens – e dizer que o participante Daniel estava sendo vítima de racismo, Boninho afirmou ao site R7, da Record, na manhã desta terça-feira, que Daniel “passou dos limites”

O ‘problema’, nesse caso, foi a lei, que, segundo Boninho, é “muito ampla”. “Estupro não houve. O problema é que a lei brasileira é muito ampla. O que se discute é o abuso, porque ela estava fora de condições. Ela estava sóbria, mas dormiu profundamente. Ele saiu do programa porque passou dos limites do relacionamento com as pessoas. O que ele fez na noite, até na visão dela, foi exagerado. A gente avaliou que a atitude dele foi ruim. No meio de uma festa, uma cantada mal dada pode causar uma eliminação”, segue o diretor.

Se Boninho estiver certo desta vez, Daniel está em maus lençóis. Afinal, se Monique não tinha condição de reagir, e, na visão dela – e dele, Boninho – houve um excesso na relação sob o edredom, o modelo de 31 anos tem fortes chances de responder por “estupro de vulnerável”, como o crime está sendo investigado. O artigo 217-A do Código Penal Brasileiro prevê pena de 8 a 15 anos de prisão para os casos de abuso contra pessoas inconscientes ou sem condição de reagir por qualquer motivo.

A Globo também adotou postura mais adequada ao caso. Depois de limitar-se a afirmar, pela voz de Pedro Bial, que Daniel havia “desrespeitado regras do programa”, a emissora se manifestou, na tarde desta terça-feira, sobre a suspeita de estupro no BBB. Uma nota da Central Globo de Comunicações (CGCOM) informa que o modelo Daniel Echaniz não voltará ao programa.

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Diz a nota: “O delegado Antônio Ricardo Nunes, da 32a DP (Taquara), esteve hoje na Central Globo de Produção para ouvir a estudante Monique Amim e o modelo Daniel Echaniz, que, na madrugada de domingo, protagonizaram cenas de intimidade no BBB 12 e geraram suspeita de abuso sexual. Em depoimento oficial à Polícia, no entanto, Monique afirmou que estava consciente e agiu de forma consentida”.

A emissora explica, na nota, como procedeu. “Assim que surgiu a suspeita, a TV Globo iniciou a apuração dos fatos, que num primeiro momento apontavam para uma cena de carícias semelhante à de outras edições. Após avaliação, a emissora decidiu pelo afastamento de Daniel, até para que ele pudesse prestar esclarecimentos formais à polícia. De qualquer forma, a produção do programa avalia que o comportamento do participante foi inadequado, o que impede seu retorno à casa”, conclui o texto.

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